A Festa em Solhaug[1] | |||||||
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'Gildet paa Solhaug' | |||||||
Autor(es) | Henrik Ibsen | ||||||
Idioma | norueguês | ||||||
País | Noruega | ||||||
Gênero | teatro | ||||||
Editora | Chr. Tønsberg`s | ||||||
Lançamento | 19 de março de 1856 | ||||||
Cronologia | |||||||
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A Festa em Solhaug (Gildet paa Solhaug) é uma peça teatral do dramaturgo norueguês Henrik Ibsen, escrita em 1855,[2] e representada pela primeira vez no Det norske Theater, em Bergen, a 2 de janeiro de 1856.[3] A peça foi o primeiro sucesso de Ibsen, e parte desse encanto se deve ao resultado poético inerente às baladas em línguas escandinavas.
Fonte:[4]
A Festa em Solhaug foi escrita no verão de 1855, na época em que Ibsen era diretor de produções do Det Norske Theater, em Bergen, e apesar de estar completa no outono de 1855, foi decidido que seria representada apenas em 2 de janeiro de 1856, a data do aniversário da fundação do teatro.[5] Apresentada sob seu próprio nome, e não anonimamente, como a peça anterior, Madame Inger em Ostraat, Ibsen foi responsável pela direção dos personagens, cargo que normamente era assumido por Herman Laading.
A peça foi um sucesso,[6] e durante o ano de 1856 foi representada seis vezes em Bergen, e duas em Trondheim. Na época, esse era considerado um grande número. Uma das apresentações foi em homenagem a Napoleão III, que visitou a cidade no verão de 1856.
A Festa em Solhaug foi a primeira peça de Ibsen representada fora do país, tendo sido representada no Kungliga Dramatiska Teatern, em Estocolmo, a 4 de novembro de 1857, e foi o primeiro degrau galgado por Ibsen para se tornar famoso na Escandinávia.
Apresentando 3 atos, a peça pertence ao período romântico de Ibsen, e o tema foi inspirado em “Norske Folkeviser” (Canções Populares Noueguesas), do folclorista romântico Magnus Landstad,[7][8] assim como sua peça seguinte, Olaf Liljekrans. A peça apresenta, também, um tema que sempre o caracterizou: o contraste entre duas mulheres, no caso, Margit e Signe. No personagem Gudmund Alfson, conseguiu “encarnar os seus próprios sonhos de poeta ndependente, desligado das convenções da sociedade”.[7]
A Festa em Solhaug foi publicada pela Chr. Tønsberg's em Christiania, em 19 de março de 1856. Não há informação de quantos exemplares foram disponibilizados, mas é provável que tenham sido 1000 cópias. O sucesso do livro não foi comparável ao sucesso da peça, e as vendas foram escassas.[5]
Comentários sobre o livro foram publicados no Illustreret Nyhedsblad, em 29 de março de 1856,[9] e por Bjørnstjerne Bjørnson, no Morgenbladet, em 30 de março de 1856.[10]
Em carta enviada de Roma, em 21 de fevereiro de 1883, para Frederik Hegel, do Gyldendalske Boghandels Forlag, Ibsen aventa a possibilidade de uma nova edição, revisada, que Hegel aceita. Ibsen revisou a obra, e adicionou um prefácio, em que ataca os críticos que o acusaram de plágio do Svend Dyrings, de Henrik Hertz. "This accusation by the critics is unfounded and misinformed" (”Essa acusação pela crítica é infundada e mal informada”), ele argumentou. A segunda edição saiu em 10 de maio de 1883.
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