Este artigo não cita fontes confiáveis. (Abril de 2014) |
A Luneta Mágica | |
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Autor(es) | Joaquim Manuel de Macedo |
Idioma | Português |
País | Brasil |
Gênero | fantasia |
Editora | Paulus |
Lançamento | 1869 |
Páginas | 188 |
ISBN | 9788534929455 |
A Luneta Mágica é um romance cômico escrito por Joaquim Manuel de Macedo e publicado em 1869. A Luneta Mágica é provavelmente o primeiro romance brasileiro de fantasia, dentro daquilo que, mais tarde, seria chamado de "fantasia contemporânea" (ambientada na época do autor).
Outros personagens podem ser considerados secundários:
Simplício é um míope, quase cego, que tem desejo de enxergar. Um dia um conhecido o leva até Reis, que produz lentes muito poderosas; entretanto, de nada eles servem a Simplício. Reis decide levá-lo até um homem misterioso e que se diz mágico, vindo da Armênia. O sujeito faz uma lente mágica muito poderosa, mas o avisa: se olhar para qualquer pessoa ou objeto por mais de três minutos, verá a visão do mal. Simplício aceita a lente, mas não dá tanta atenção ao aviso do mágico Vendo apenas o mal das pessoas, Simplício acaba ficando solitário no mundo, onde todos o acham louco. Depois que, aparentemente, se sente recuperado e de não ter mais em mãos a luneta mágica que foi destruída, Simplício volta a ser o míope de antes, até o momento em que é levado novamente até o armazém do Reis. Lá reencontra-se com o mágico, que após um segundo ritual, o entrega uma segunda luneta. Os mesmos conselhos são dados pelo mágico a Simplício, só que dessa vez, após os três minutos, a luneta o dará a visão do bem. Simplício, depois de desconhecer qualquer mal que a visão do bem poderá trazer, acaba desobedecendo mais uma vez o mágico. Ele vê de uma forma exagerada apenas a bondade que existe nas pessoas e em todo o resto a sua volta. Por causa disso, acaba sendo vítima de trapaceiros e aproveitadores, que se aproveitam da sua boa fé, alimentada pela visão do bem de sua luneta mágica. Em consequência destes fatos, Simplício fica novamente contra a sua família e fora de casa. Ele então se vê sem rumo. Porém, depois de tornar-se mais uma vez refém da visão do bem, acaba por tomar uma medida radical. O fim dessa história toma uma outra direção, contrária ao plano final de Simplício.