Adamantinasuchus | |
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Classificação científica | |
Domínio: | Eukaryota |
Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Classe: | Reptilia |
Clado: | Pseudosuchia |
Clado: | Crocodylomorpha |
Subordem: | †Notosuchia |
Família: | †Sphagesauridae |
Subfamília: | †Sphagesaurinae |
Gênero: | †Adamantinasuchus Nobre & Carvalho, 2006 |
Espécies | |
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Adamantinasuchus (nome científico deriva de Adamantina, referente a formação geológica onde o holótipo foi encontrado, + do grego: souchos, crocodilo; e navae, em homenagem a William Roberto Nava, paleontólogo que fez a descoberta dos fósseis) é um Gênero extinto de crocodilomorfo terrestre do período Cretáceo Superior, cujos restos fósseis foram encontrados na formação Adamantina da região de Marília, São Paulo, durante a construção de uma represa. Há uma única espécie descrita para o gênero Adamantinasuchus navae.[1] A espécie é peculiar em relação a outras formas extintas desse tipo de réptil já descobertas até hoje.
Cerca de 7 espécimes, alguns contendo materiais cranianos e outros apenas materiais pós-cranianos, foram resgatados das escavações, além de dezenas de elementos ósseos isolados. O tamanho reduzido dos ossos indica um animal que em vida poderia medir em torno de 0,50 m de comprimento.
O padrão dentário, com dentes incisiformes, caniniformes e dentes posteriores da maxila e mandíbula, apresenta particularidades morfológicas que podem apontar um comportamento alimentar diferenciado em relação a outras espécies de crocodilomorfos extintas.
Adamantinasuchus navae possui características morfológicas muito semelhantes a Mariliasuchus, outro pequeno crocodilomorfo achado nessa região, em rochas da Formação Adamantina no vale do rio do Peixe.
A espécie está representada pelos seguintes fósseis depositados na Universidade Federal do Rio de Janeiro e Museu de Paleontologia de Marília:
- UFRJ-DG 107-R (Holótipo)
- UFRJ-DG 216-R
- MPM 098 R
- MPM 100 R
- MPM 101 R
- MPM 102 R