Aida El-Kashef é uma cineasta feminista, actriz e directora.[1][2] Os seus créditos de actuação incluem Ship of Theseus (a nave de Teseus) e Walad w Bent. Também tem dirigido as curtas-metragens A Tin Tale e Rhapsody in Autumn.[3]
El-Kashef participou nos protestos da Praça Tahrir, onde filmou os factos da Primavera Árabe à medida que se desenvolveram. Ela esteve entre os primeiros manifestantes que ocuparam a praça Tahrir, onde instalou uma loja de campanha.[4][5] Ela também documentou as "fortes agressões contra a mulher" que se produziram durante os protestos, com frequência arriscando a sua própria segurança pessoal.[3][6] Os filmes de El-Kashef sobre homens agredindo sexualmente as mulheres, foram mostradas em todo mundo e El-Kashef e seus amigos se comprometeram a lutar novamente, levando facas como protecção entre outros artigos.[7] Ela foi presa e detida poela sua participação no protesto do Não aos Julgamentos Militares a Civis.[1] El-Kashef perdeu-se na promoção da Nave de Teseus, na Índia, enquanto estava a protestar.[8] Outro aspecto dos protestos foi a sua participação na filmagem da pena aos membros de uma família que entraram na Morgue de Zeinhomen, no Cairo, para ver os seus seres queridos pela última vez.[9]
Em 2014, recebeu uma subvenção por Bairro Nº 3 de SANEM, cujo desenvolvimento e pós-produção se realizaram com fundos do Festival de Cinema de Abu Dhabi.[10]
Também em 2014, ganhou o prémio de melhor actriz secundária do Indian National Filme Awards pelo seu papel na Nave de Teseous.[11] Ela também ganhou o prémio de Melhor Actriz na categoria Muhr Ásia-África Feature no Festival de Cinema de Dubai pelo seu papel na Nave de Teseus em 2012.[12]
Em novembro de 2015, Aida começou com o financiamento colectivo parcial dos custos de produção da sua primeira longa-metragem de carácter documentário, um filme que aborda o tema da violência doméstica no Egipto. Em The Day I Ate The Fish (No dia em que comi o peixe), documentou vários casais nos quais uma mulher assassinou o seu esposo[13][14]