Albina Africano | |
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Conselheira do Presidente da República | |
No cargo | |
Período | 2018 - presente |
CEO da Senangol | |
Período | 1991-1993 |
Antecessor(a) | Sebastião de Sousa Santos |
Ministra do Petróleo | |
Período | 1992-2002 |
Antecessor(a) | João Landoite |
Sucessor(a) | Desidério Costa |
Ministra da Industria | |
Antecessor(a) | Manuel Duque |
Sucessor(a) | Joaquim David |
Dados pessoais | |
Nascimento | 3 de junho de 1945 (76 anos) Luanda, Angola |
Partido | MPLA |
Albina Faria de Assis Pereira Africano, mais conhecida como Albina Assis ou Albina Africano (Luanda, 3 de junho de 1945), é uma química e política angolana.
Ocupou vários cargos no setor público angolano, incluindo Ministra do Petróleo (1999-2000/2002) e Indústria (2000), Assessora Especial da Presidência para os Assuntos Regionais (2018-presente) e Presidente do Conselho de Administração da Sonangol (1992-1999).
Albina Faria de Assis Pereira Africano nasceu em 3 de junho de 1945, em Luanda, à época ainda capital da África Ocidental Portuguesa. Se formou no ensino técnico-secundário no Instituto Industrial de Luanda, em 1967.[1]
Em 1972, três anos antes de Angola se tornar independente, Albina Africano começou a estudar química, na então Universidade de Luanda. Por conta da guerra, somente conseguiu licenciar-se em química em 1982, já pela Universidade Agostinho Neto.
Especializou-se nas ciências da produção de petróleo, incluindo intercâmbios e estágios em Antuérpia (1984), no Instituto Francês do Petróleo - Novas Energias (1987) e no Instituto para Estudos de Energia da Universidade de Oxford (1989).[1]
Antes de concluir seus estudos, Albina Africano trabalhou como professora primária (1968-1975), e; após a independência, em 1976, juntou-se às fileiras do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), tornando-se diretora do departamento de análises no Laboratório Nacional de Análises Químicas em Angola, onde permaneceu até 1983.[1]
Albina Africano juntou-se, ainda em 1983, à Fina Petróleos de Angola (Petrangol; atual Sonangol Refinaria de Luanda), onde trabalhou durante dois anos como química, antes de ser promovida a diretora-adjunta do departamento de refinaria da Petrangol/Total em Angola (1985-1991).[1]
De agosto de 1991 a dezembro de 1992 foi membro do conselho da petroleira estatal Sonangol. Em 1992 Angola realizou as suas primeiras eleições multipartidárias, e Albina Africano foi chamada pelo governo para chefiar a Sonangol, numa tentativa de dar visão mercadológica à estatal, dado sua experiência na iniciativa privada. Chefiou a empresa até 1999.[1]
Serviu, após a experiência na Sonangol, como Ministra do Petróleo e Ministra da Indústria, antes de se tornar Assessora Especial da Presidência para os Assuntos Regionais.[2][3]
Entre 2004 e 2005 e 2010 e 2012 foi presidente da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.[4]
Trabalhou ainda como Comissária-Geral do Pavilhão de Angola na Exposição Universal de 2015, em Milão,[5] sendo depois eleita Presidente do Comitê Diretivo do Colégio de Comissários Gerais da Expo Milão 2015.[6][7][8] No mesmo ano tornou-se presidente do Banco Alimentar de Angola.[5]