Alexandre de Marenches | |
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Ronald Reagan et Alexandre de Marenches en 1983. | |
Nascimento | Alexandre François Marie Joseph de Marenches 7 de junho de 1921 16.º arrondissement de Paris (França) |
Morte | 2 de junho de 1995 (73 anos) Mónaco |
Cidadania | França |
Alma mater |
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Ocupação | oficial, político, soldado de carreira |
Distinções |
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Lealdade | França |
Alexandre de Marenches (Paris, 7 de junho de 1921 – Mónaco, 2 de junho de 1995) foi um militar, empresário e, entre 1970 e 1981, diretor-geral do Service de Documentation Extérieur et de Contre-Espionnage (SDECE) francês[1][2].
Descendente de uma antiga família católica piemontesa, que se instalou, no século XV, na região de Franche-Comté, relacionada com várias grandes famílias da nobreza europeia, incluindo a Casa de Habsburgo-Lorena, era filho do capitão Charles-Constant-Marie de Marenches (28 de novembro de 1881 Lavans-lès-Dole, 28 de novembro de 1881 – 2 dezembro de 1931), ajudante-de-campo do marechal Foch, e um dos representantes do Marechal Pétain junto do general Pershing.
A sua mãe, Marguerite Clark de L'Estrade (Nova Iorque, 7 maio 1881 – Paris, 3 maio de 1968), era uma cidadã americana, oriunda de uma antiga família huguenote estabelecida nos Estados Unidos da América na sequência da revogação do Édito de Nantes[3].
Foi aluno da École des Roches[4], a partir de 1932. A sua família possuía um castelo familiar na Normandia, bem como uma casa em Paris[5].
O aparecimento, em novembro de 1931, de uma mancha nos pulmões, levou a sua mãe a deslocá-lo para Montreux, na Suíça, onde continuou os seus estudos.
Seu pai morreu em 2 de dezembro de 1931, quando Alexandre tinha apenas dez anos. Regressou à École des Roches, onde estudou até 1939.
Durante a Segunda Guerra Mundial começou por se revelar germanófilo e petanista. Aos 19 anos alistou-se na cavalaria. Depois de os Estados Unidos da América entrarem na guerra, forneceu informações à embaixada americana em Vichy, antes de passar clandestinamente para Espanha[5].