Americocentrismo é uma tendência a assumir que a cultura dos Estados Unidos é mais importante do que a de outros países ou a julgar culturas estrangeiras com base nos padrões culturais americanos. Refere-se à prática de ver o mundo de uma perspectiva excessivamente focada nos Estados Unidos, com uma crença implícita, consciente ou subconscientemente, na preeminência da cultura americana.[1]
O termo não deve ser confundido com o excepcionalismo americano, que é a afirmação de que os Estados Unidos são qualitativamente diferentes de outras nações e costuma ser acompanhado pela noção de que os Estados Unidos têm superioridade sobre todas as outras nações.[2]
Foi percebido que as redes de televisão americanas contêm um viés americocêntrico na seleção de seu material.[3]
Outro exemplo de americocentrismo está no alto foco que as empresas têm nos mercados dos Estados Unidos em relação aos outros mercados. Frequentemente, os produtos produzidos e desenvolvidos fora dos Estados Unidos ainda são comercializados como tipicamente americanos.[4]
De acordo com a Comissão Europeia, a governança da Internet (em particular a relacionada com a Agência de Segurança Nacional) é muito americocêntrica. Ela criticou o papel principal da empresa americana ICANN em sua administração.[5]
A Wikipédia em inglês foi criticada por ter um viés sistêmico americano no que diz respeito à sua preferência ocasional por fontes, idioma e ortografia em inglês americano.[6]