An Officer and a Spy | |
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Autor(es) | Robert Harris |
Idioma | língua inglesa |
País | Reino Unido United Kingdom |
Editora | Hutchinson |
Lançamento | 2013 |
Páginas | 496 (1ª edição) |
ISBN | 0091944554 |
An Officer and a Spy (Um oficial e um espião) é um thriller de ficção histórica de 2013 do escritor e jornalista inglês Robert Harris. Narra a história real do oficial francês Georges Picquart de 1896 a 1906, quando age para demonstrar a falsidade das provas que levaram à condenação de Alfred Dreyfus e o cumprimento da pena de prisão perpétua na Ilha do Diabo.
Ao ser promovido para dirigir a section de statistique (Seção Estatística), que mais não era do que os serviços de informações do exécito francês, Georges Picquart começa a descobrir que as provas usadas para condenar Alfred Dreyfus por espionagem, de que resultou a sua prisão perpétua na Ilha do Diabo, são frágeis na melhor das hipóteses. Ao desenvolver a investigação sobre o caso, descobre que os militares e o governo manipularam grande parte das provas. Além disso, o espião que realmente transmitiu a informação (pela qual Dreyfus foi condenado por enviar aos alemães) ainda estava em actividade. Apesar de advertido pelos seus superiores para não o fazer, Picquart prossegue a investigação, arriscando a carreira e a vida para libertar um homem inocente de prisão injusta e para impedir que um espião que permanecia impune continuasse a operar no exército.
O romance ganhou o Prémio Walter Scott de 2014[1] e o American Library in Paris Book Award (2014).[2]
Robert Harris inspirou-se para escrever o romance no interesse persistente no caso Dreyfus do seu amigo Roman Polanski.[3] Após a escrita do romance Harris escreveu um roteiro para filme com a mesma história, intitulado D, tendo Polanski sido anunciado como realizador do filme em 2012.[4]
Embora situado em Paris, as filmagens foram programadas para Varsóvia em 2014, por razões económicas.[5] No entanto, a produção foi adiada após as autoridades judiciais dos EUA terem diligenciado a extradição de Polanski documentos de extradição. Apesar de sistema judicial polaco ter rejeitado a extradição, o acesso a quando novos apoios para filmes franceses permitiram que o filme fosse filmado em Paris. Foi orçado em 60 milhões de euros e foi novamente iniciado em julho de 2016,[6] no entanto a sua produção foi adiada, pois Polanski aguardava a disponibilidade de uma estrela cinematográfica cujo nome não foi anunciado.[7]
Foi anunciado, em setembro de 2018, que o projeto havia sido intitulado J'accuse e entraria em produção no final de 2018, tendo nos principais papéis Jean Dujardin, como Picquart, Mathieu Amalric e Olivier Gourmet, sendo produzido por Alain Goldman e distribuído pela Gaumont.[8] Jean Dujardin anunciou em 26 de novembro de 2018 que as filmagens haviam começado naquele dia, [9] e anunciou em 28 de abril de 2019 que as filmagens haviam sido concluídas.[10]