Andy Barclay | |
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Personagem de Child's Play | |
Alex Vincent como Andy Barclay em Child's Play (1988) | |
Informações gerais | |
Primeira aparição | Child's Play (1988) |
Criado por | Don Mancini |
Interpretado por | Alex Vincent Justin Whalin Gabriel Bateman |
Informações pessoais | |
Estado atual | Vivo |
Nome completo | Andrew William Barclay |
Nascimento | 1982 |
Origem | Chicago, Estados Unidos |
Características físicas | |
Sexo | Masculino |
Família e relacionamentos | |
Família | Karen Barclay (mãe) Bob Barclay (pai) Mike Norris (padrasto) Kyle (irmã adotiva) Phil Simpson (pai adotivo) Joanne Simpson (mãe adotiva) |
Andrew William Barclay,[1] mais conhecido como Andy Barclay, é um personagem fictício e um dos protagonistas da franquia de terror Child's Play. Ele é originalmente uma criança que, depois de receber um boneco em seu sexto aniversário, torna-se suspeito de assassinatos misteriosos. Na realidade, esses crimes eram cometidos pelo brinquedo, que estava possuído por Chucky, apelido do assassino em série Charles Lee Ray. A partir de então, os personagens se tornam arqui-inimigos.
Criado pelo cineasta Don Mancini, Andy foi interpretado por Alex Vincent em Child's Play (filme original de 1988), Child's Play 2 (1990), Curse of Chucky (2013), Cult of Chucky (2017) e na série de televisão Chucky (2021). Outros atores que o interpretaram foram Justin Whalin em Child's Play 3 (1991) e Gabriel Bateman em Child's Play (reinicialização de 2019). O personagem não aparece, mas é mencionado nas sequências Bride of Chucky (1998) e Seed of Chucky (2004).
Em Child's Play (1988), Andy Barclay (Alex Vincent) é um menino que está completando seis anos. Sua mãe Karen (Catherine Hicks) o presenteia com um boneco da marca Good Guy, sem saber que o brinquedo está possuído pela alma de Charles Lee Ray (Brad Dourif), um notório assassino serial apelidado de Chucky. Pessoas começam a morrer e as suspeitas recaem sobre Andy, que é considerado louco por acreditar que o boneco é responsável pelos homicídios. Karen descobre a verdade e, com a ajuda do detetive Mike Norris (Chris Sarandon), tenta salvar o filho.[2] Em Child's Play 2 (1990), Andy está com oito anos e se encontra em um lar adotivo após Karen ter sido internada num hospital psiquiátrico. Chucky reencarna e começa a caçar o garoto, que, diante do descrédito dos adultos, conta apenas com a proteção de sua irmã adotiva, Kyle (Christine Elise).[3] Em Child's Play 3 (1991), Andy (Justin Whalin) é um adolescente traumatizado que vai para uma escola militar. Chucky retorna depois que a fábrica de brinquedos decide relançar a linha de bonecos Good Guy. Com a ajuda de alguns amigos, Andy tenta impedir que o vilão possua o pequeno Tyler (Jeremy Sylvers).[4]
Embora não apareça diretamente em Bride of Chucky (1998) e Seed of Chucky (2004), o personagem é brevemente referenciado em ambas as sequências.[5] Ele retorna na cena final de Curse of Chucky (2013). Agora adulto, Andy (Vincent) é visitado por Chucky, que foi derrotado por Nica Pierce (Fiona Dourif), e atira no boneco com uma metralhadora. Em Cult of Chucky (2017), Andy tortura a cabeça de Chucky, cujo espírito aprende a habitar vários bonecos ao mesmo tempo. Como diversos "Good Guys" estão sendo usados como ferramenta terapêutica no manicômio onde Nica está internada, Andy decide ir até o local para tentar derrotar novamente seu arqui-inimigo.[5] Na refilmagem do longa original, lançada em 2019, Andy (Gabriel Bateman) é um adolescente que ganha de sua mãe Karen (Aubrey Plaza) um boneco de alta tecnologia a qual chama Chucky (Mark Hamill); nessa versão, o brinquedo se torna assassino em função de alterações em suas configurações de segurança e do seu afeto por Andy.[6]
Durante os eventos da série Chucky, exibida a partir de 2021 nos canais USA Network e Syfy, Andy (Vincent) continua sua cruzada anti-Chucky, aparecendo como um personagem recorrente que usa sua experiência para impedir a matança perpetrada pelos bonecos Good Guy.[5] Na trama, ele reencontra Kyle (Elise) e se alia ao adolescente e novo protagonista Jake Wheeler (Zackary Arthur) na tentativa de eliminar Chucky de uma vez por todas.[1][7]
Andy apareceu em 1991 na primeira, segunda e quinta edições dos quadrinhos Child's Play, baseados no primeiro filme da franquia.[8] Por conseguinte, ele esteve em todas as edições derivadas de Child's Play 2, lançadas em 1992,[9] e de Child's Play 3, disponibilizadas em 1993.[10] Nas três primeiras edições da série em quadrinhos Chucky (2007), escrita por Brian Pulido, Andy aparece em versão adulta pela primeira vez.[11] O personagem também está presente em dois livros, escritos por Matthew J. Costello e publicados em 1990 e 1991 e que adaptaram, respectivamente, o segundo e terceiro filmes.[12][13]
Em 1999, o programa Where Are They Now?, transmitido pela VH1, exibiu alguns clipes com imagens do personagem como parte do episódio "Horror Movie Stars".[14] Além disso, Andy é mostrado ao longo do documentário Evil Comes in Small Packages, que foi incluído como destaque especial na edição em DVD comemorativa do vigésimo aniversário de Child's Play em 2008.[15] Imagens de arquivo do personagem são exibidas no documentário de terror Boogeymen: The Killer Compilation (2001).[16]
Em artigo publicado no FThisMovie.net, a atuação de Alex Vincent no papel de Andy foi elogiada por ser "uma das melhores atuações infantis em um filme de terror" e por ser capaz de criar uma "conexão emocional" com o público.[17] Desde a primeira cena do filme até os soluços no quarto do hospital, ele é capaz de trazer à tona emoções que parecem reais demais. O texto prosseguiu dizendo:
Dustin Putman afirmou em uma crítica que o ator foi "sempre convincente como um filho em perigo... diante de um terror impensável".[18] Outro artigo chegou a dizer que a interpretação de Vincent "foi o que tornou aquela série tão importante quanto Brad Dourif fazendo a voz de Chucky".[19] Em 2022, Andy foi mencionado na lista do Comic Book Resources dos "10 grandes heróis do terror que todos esquecem", junto a personagens como Alex Browning (Final Destination) e Nancy Thompson (A Nightmare on Elm Street).[20] Em outra publicação desse site, o editor Nicholas Brooks comentou: "No final, não importa para onde a história de Andy o leve, nunca se perdeu que ele era filho da tragédia e continuou a fazer o seu melhor para superar isso, tornando-o um dos heróis de slasher mais inspiradores de todos os tempos".[21]