Anselmo de Luca | |
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Bispo de Luca | |
Nascimento | 1036 Baggio |
Morte | 18 de março de 1086 (50 anos) Mântua, em Itália |
Veneração por | Igreja Católica |
Canonização | 1087 por Papa Vitor III |
Festa litúrgica | 18 de março |
Padroeiro | Mântua |
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Anselmo de Baggio, conhecido mais como Anselmo de Luca ou Anselmo de Luca, o Jovem, bispo de Luca, foi um reformador e canonista do século XI.
Nascido em Baggio, província de Milão, por volta de 1036, Anselmo era sobrinho do Papa Alexandre II. Em 1071, foi nomeado pelo seu tio como bispo de Luca. O tio (ou irmão) envia-o à Alemanha para receber a investidura do Imperador do Sacro Império Henrique IV, mas Anselmo recusou a investidura laica.
Alexandre II poderá ter elevado Anselmo ao cardinalato por volta de 1062.[1]
Em 1073, o Papa Gregório VII nomeia-o de novo bispo de Luca. Desta vez aceita a investidura, mas pouco depois demite-se e retira-se para uma abadia beneditina. O papa ordena-lhe o regresso a Luca. Anselmo obedece e tenta reformar o capítulo local. Em 1081, foi expulso pelo Antipapa Gilberto. Torna-se seguidamente legado papal na Lombardia, encarregada de todas as dioceses que ficaram sem bispo devido à Questão das Investiduras.
Morreu em 18 de março de 1086 em Mântua, cidade de que se tornaria patrono.
Anselmo foi autor de obras de exegese e de tratados de eclesiologia, como o seu Contra Guibertum et sequaces ejus que se opõe à investidura laica. Compilou também uma colecção de cânones que seriam integrados no Decreto de Graciano.