Apeiba tibourbou

Apeiba tibourbou
Fruta
Classificação científica edit
Reino: Plantae
Clado: Tracheophyta
Clado: Angiospermae
Clado: Eudicots
Clado: Rosídeas
Ordem: Malvales
Família: Malvaceae
Gênero: Apeiba
Espécies:
A. tibourbou
Nome binomial
Apeiba tibourbou
Aubl.

Apeiba tibourbou[2][3][4][5][6][7][8][9][10][11][12][13][14][15][16][17][18][19][20][21] é uma árvore nativa não endêmica do Brasil[22] conhecida pelos nomes populares pau-jangada, pente de macaco, cortiça, jangadeira, escova de macaco e embira-branca.[23][24]

Atinge cerca de vinte metros de altura, com tronco reto e cilíndrico de diâmetro médio de cinquenta centímetros; seus ramos jovens e pecíolos foliares são revestidos por tomento ferruginoso; possui copa ampla; suas folhas são simples, alternas, estipuladas, asperas, finamente dentadas, com tamanho médio de 28 por 15 centímetros; inflorescências paniculadas, com tamanho médio de nove centímetros; flores, amarelas, odoríferas, bissexuadas, abertas, atinomorfas, pluricarpelares, pluriloculares, de placentação axilar, possui estilete, estigma áfido, verticilos do tipo diclamídeo, cálice dialissépalo, corola dialipétala, ovário súpero, antera com deiscência longitudinal.[24][25] Pólen mônade, suboblato esferoidal, com simetria radial, com polaridade isopolar, de âmbito subcircular, com abertura do tipo colporo, de colpo longo, com poro alongado, tricolporado, exina com com ornamentação microrreticulada.[26]

Árvore semidecídua.[7] Seu período de floração é no mês de maio e ela é polinizada por abelhas.[26] Frutos observados de janeiro a outubro.[25]

Distribuição geográfica

[editar | editar código-fonte]

Distribui-se do México à Bolívia.[22][25] No Brasil ela ocorre nos biomas: Mata Atlântica, Cerrado, Caatinga e Amazônia nos tipos de vegetação: Cerrado (lato sensu), Floresta Ciliar ou Galeria, Floresta Ombrófila.[23]

Sua madeira apresenta baixa densidade e baixa durabilidade natural, é porosa e fácil de trabalhar.[24]

Sua madeira empregada para confecção de postes, produção de pasta celulósica e na construção de balsas por conta de sua flutuabilidade; a casca é usada para confecção de cordas.[7][24][27]

Referências

  1. Botanic Gardens Conservation International (BGCI) & IUCN SSC Global Tree Specialist Group (2019). «Apeiba tibourbou». Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas. 2019: e.T144314871A149027034. doi:10.2305/IUCN.UK.2019-2.RLTS.T144314871A149027034.enAcessível livremente. Consultado em 24 de junho de 2021 
  2. «Apeiba tibourbou Aubl.». Catalogue of Life: 2010 Annual Checklist. Consultado em 22 de julho de 2017 
  3. «Apeiba tibourbou Aubl.». Encyclopedia of Life. Available from www.eol.org. Consultado em 22 de julho de 2017 
  4. «Apeiba tibourbou Aubl.». www.refloresta-bahia.org. Consultado em 22 de julho de 2017 
  5. «Apeiba tibourbou Aubl.». Herbario universidad de Panamá. Consultado em 23 de julho de 2017 
  6. «Apeiba tibourbou Aubl.». Área de Conservación Guanacaste (ACG), Sitio Patrimonio de la Humanidad, Costa Rica. Consultado em 23 de julho de 2017 
  7. a b c «Apeiba tibourbou Aubl.». Smithsonian Tropical Research Institute. Consultado em 23 de julho de 2017 
  8. «Apeiba tibourbou Aubl.». Azuero Earth Project. Consultado em 23 de julho de 2017 
  9. «Apeiba tibourbou Aubl.». UniProt. Consultado em 23 de julho de 2017 
  10. «Apeiba tibourbou Aubl.». Inventaire National du Patrimoine Naturel. Consultado em 23 de julho de 2017 
  11. «Apeiba tibourbou Aubl.». Instituto de Biociências da USP. Consultado em 23 de julho de 2017 
  12. M.M. Grandtner,Julien Chevrette. Dictionary of Trees, Volume 2: South America: Nomenclature, Taxonomy and Ecology. [S.l.: s.n.] p. 41. ISBN 9780123969545 
  13. «Apeiba tibourbou Aubl.». www.inaturalist.org/. Consultado em 23 de julho de 2017 
  14. «Apeiba tibourbou Aubl.». SEINet. Consultado em 23 de julho de 2017 
  15. «Apeiba tibourbou». Pl@natuse-project.org. 28 de julho de 2016. Consultado em 23 de julho de 2017 
  16. G. HENDERSON (1835). The gardeners dictionary, Volume 1. [S.l.: s.n.] p. 469 
  17. Richard Condit, Rolando Pérez, Nefertaris Daguerre (8 de novembro de 2010). Trees of Panama and Costa Rica. [S.l.]: Princeton University Press. ISBN 978-0-69114710-9 
  18. «Apeiba tibourbou Aubl.». www.plantsystematics.org/. Consultado em 23 de julho de 2017 
  19. «Apeiba tibourbou Aubl.». Atlas de la Biodiversidad de Costa Rica – CRBio. Consultado em 23 de julho de 2017 
  20. Ingrid Roth (2012). Stratification of a tropical forest as seen in dispersal types. [S.l.]: Springer Science & Business Media. p. 130. ISBN 978-94-009-4826-6 
  21. FLORA FANEROGÂMICADO ESTADO DE SÃO PAULO Volume 2. [S.l.]: EDITORA RUCITEC. 2002. p. 332. ISBN 85-7523-053-0 
  22. a b «Apeiba tibourbou Aubl.». www.gbif.org/. Consultado em 16 de setembro de 2017 
  23. a b «Apeiba». Flora do Brasil 2020 em construção. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Consultado em 16 de setembro de 2017 
  24. a b c d Lorenzi, H. (1992). Árvores brasileiras. Manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. [S.l.]: Nova Odessa, SP. Ed. Plantarum. p. 335 
  25. a b c «Apeiba tibourbou Aubl.». UICN. Consultado em 23 de julho de 2017 
  26. a b «Apeiba tibourbou Aubl.». Rede de catálogos polínicos online. Consultado em 23 de julho de 2017 
  27. Luís da Câmara Cascudo (2015). Jangada: Uma pesquisa etnográfica. [S.l.]: Global Editora e Distribuidora Ltda