As referências deste artigo necessitam de formatação. (Agosto de 2021) |
Arquitectura biónica é um movimento contemporâneo que estuda as adaptações fisiológicas, comportamentais e estruturais dos organismos biológicos como fonte de inspiração para projetar e construir edifícios expressivos.[1] Essas estruturas são projetadas para serem autossuficientes, sendo capazes de se modificar estruturalmente em resposta às forças internas e externas flutuantes, como mudanças no clima e na temperatura.[2] É uma vertente de investigação arquitectónica que visa uma aproximação entre as formas e os métodos de construção humanos e as outras formas e métodos biológicos.
Embora esse estilo de arquitetura exista desde o início do século XVIII, o movimento só começou a amadurecer no início do século XXI, após as crescentes preocupações da sociedade com as mudanças climáticas e o aquecimento global.[3] Essas influências levaram a arquitetura biônica a ser usada para afastar a sociedade do seu ambiente antropocêntrico, criando paisagens que permitam o relacionamento harmonioso entre a natureza e a sociedade.[3] Isso é alcançado por meio de uma compreensão profunda das interações complexas entre forma, material e estrutura[4] para garantir que o projeto do edifício suporte um ambiente mais sustentável.[5] Como resultado, os arquitetos contarão com o uso de materiais e técnicas artificiais de alta tecnologia para conservar energia e materiais,[6] diminuir o consumo de construção[7] e aumentar a praticidade e a confiabilidade das suas estruturas de construção.[5]
É uma das mais inovadoras correntes de investigação no campo da arquitectura. Combinam-se novas abordagens filosóficas e científicas (holística, complexidade, emergência, arquitectura genética, arquitectura algorítmica, arquitectura paramétrica) com as mais recentes tecnologias (realidade virtual, desenho assistido por computador, manufactura assistida por computador) na busca de novas soluções estéticas e de sustentabilidade.