Ausência | |
---|---|
Pôster promocional do filme no Brasil | |
Brasil • Chile • França[carece de fontes] 2014 • cor • 87 min | |
Gênero | drama |
Direção | Chico Teixeira |
Produção | Paula Cosenza Denise Gomes |
Coprodução | Thierry Lenouvel Patricio Pereira Andrés Wood |
Produção executiva | Lili Bandeira |
Roteiro | Sabina Anzuategui Chico Teixeira Cesar Turim |
Elenco | Matheus Fagundes Irandhir Santos Gilda Nomacce |
Música | Alexandre Kassin |
Cinematografia | Ivo Lopes Araújo |
Edição | Vânia Debs |
Companhia(s) produtora(s) | BossaNovaFilms Anhangabaú Produções Wood Producciones |
Distribuição | Imovision |
Lançamento | 26 de novembro de 2015 (Brasil) |
Idioma | português |
Ausência é um filme brasileiro, com co-produção chilena e francesa, de drama dirigido por Chico Teixeira e lançado em 2014 no Festival de Cinema do Rio. O filme conta a história de Serginho (Matheus Fagundes), um garoto que em meio ao despertar de sua adolescência precisa lidar com o sentimento de abandono de indivíduos centrais em sua vida.
O longa-metragem venceu os prêmios de melhor filme, diretor e roteiro na 48ª edição do Festival de Gramado.[1]
Serginho (Matheus Fagundes) é um adolescente que, após o pai sair de casa, vê as suas responsabilidades aumentarem. O garoto acaba tomando para si o cuidado com a mãe (Gilda Nomacce), alcoólatra, e desenvolve um relacionamento protetor com o irmão mais novo. Ele trabalha em uma banca de feira junto com o tio, é também na feira que trabalham seus dois amigos, Mudinho e Silvinha, com quem divide seus sentimentos e intimidades.
Ao fazer entrega de verduras para Ney (Irandhir Santos), chamado de “professor” por Serginho, o garoto estabelece uma relação afetuosa com aquele que o ajuda com o dever de casa, uma forma de suprir a ausência do pai. A confusão entre o despertar sexual, típico da sua idade, e a carência familiar faz o garoto se dar conta do sentimento de abandono que tomou conta de sua vida.
Ausência foi exibido pela primeira vez em outubro de 2014 no Festival de Cinema do Rio, onde saiu ganhador do prêmio especial do júri e o Troféu Redentor de “melhor ator” para o estreante Matheus Fagundes. Depois, foi selecionado para se apresentado no Festival de Berlim, na mostra Panorama. Em seguida, o filme foi o grande vencedor do Festival de Toulouse, principal mostra europeia dedicada ao cinema latino-americano. Quase um ano após a primeira exibição, tornou-se o grande vencedor do Festival de Gramado, sendo premiado em quatro categorias (melhor filme, direção, roteiro e trilha sonora).[2]