Bandeira da Grã-Bretanha

Bandeira da Grã-Bretanha
Bandeira da Grã-Bretanha
Aplicação
Adoção 1606
Criador Jaime VI & I

A Bandeira da Grã-Bretanha era o estandarte real do Reino Unido da Grã-Bretanha, também conhecida como as Cores do Rei, a Grande Bandeira da União ou Bandeira da União. O projeto data do início do século XVII, quando o rei Jaime VI & I ordenou que fosse usada em todos os navios ingleses e escoceses, sendo subsequentemente adotada oficialmente como a bandeira nacional depois do Tratado de União de 1707, ganhando o status de a "bandeira armorial do Reino da Grã-Bretanha", o recém criado estado. Também foi adotado pelas forças terrestres, apesar do azul usado em terra ser mais semelhante com o azul da Bandeira da Escócia.

A bandeira consiste na cruz vermelha de São Jorge, santo patrono da Inglaterra, sobreposta com o sautor branco de Santo André, patrono da Escócia. Suas proporções eram de 1:2.

O uso da bandeira chegou ao fim em 1801 com a criação do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda. Na época, a Bandeira de São Patrício foi adicionada à da Grã-Bretanha para formar a atual Bandeira do Reino Unido.

Por Ordem do Conselho do rei Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra em 1606:

Jaime tinha o hábito de se referir ao "Reino da Grã-Bretanha", considerando que ele havia sido criado pela União das Coroas em 1603. Entretanto, apesar da união pessoal que o rei representava, na prática a Inglaterra e a Escócia permaneceram reinos separados, cada um com seus próprios parlamentos e leis, por mais um século. O reino da Grã-Bretanha foi finalmente formado em 1707.[2]

A bandeira do novo reino foi escolhida em 17 de abril de 1707, duas semanas antes do Tratado de União de 1707 entrar em vigor. Sir Henry St George, Rei de Armas da Jarreteira, apresentou vários possíveis projetos para a rainha Ana e ao Conselho Privado.[3] A principal alternativa para consideração era uma versão em que a Cruz de Santo André ficava no topo da de São Jorge, chamada de "Bandeira da união escocesa dita para ser usada pelos escoceses", porém ela foi rejeitada pela rainha e o conselho.

Referências

  1. Fox-Davies, Arthur Charles (1904). The Art of Heraldry: An Encyclopædia of Armory. [S.l.]: T.C. & E.C. Jack. p. 399 
  2. Lynch, Michael (2001). The Oxford Companion to Scottish History. [S.l.]: Oxford University Press. p. 256. ISBN 9780199234820 
  3. Colley, Linda (2008). Taking Stock of Taking Liberties: A Personal View. [S.l.]: British Library Publishing Division. p. 46. ISBN 0712350411