"Bart Carny" | |||||||
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12.º episódio da 9.ª temporada de The Simpsons | |||||||
Bart e Homer trabalhando na atração de jogo de argolas. | |||||||
Informação geral | |||||||
Direção | Mark Kirkland | ||||||
Escritor(es) | John Swartzwelder | ||||||
Código(s) de produção | 5F08 | ||||||
Transmissão original | 11 de janeiro de 1998 | ||||||
Convidados | |||||||
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Características | |||||||
Couch gag | Quando a família vai se sentar, o sofá é puxado para trás; e Nelson aparece dizendo "Ha-Ha".[1] | ||||||
Comentário | Matt Groening Mike Scully George Meyer Mark Kirkland | ||||||
Cronologia | |||||||
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"Bart Carny" é o 12.º episódio da nona temporada de The Simpsons. Foi ao ar pela primeira vez na Fox Broadcasting Company nos Estados Unidos em 11 de janeiro de 1998, escrito por John Swartzwelder e contou com a direção de Mark Kirkland. O convidado Jim Varney estrelou como Cooder.
O episódio descreve Bart e Homer arranjando um emprego em um circo, onde fazem amizade com Cooder e seu filho Spud, que acabam invadindo a casa dos Simpsons. A obra teve recepção positiva dos críticos, e em sua transmissão original marcou 11,9 pontos; sendo o segundo programa de maior audiência da emissora naquela semana.
Após o fechamento de uma feira local, Bart e Homer encontram-se com os carnavalescos locais. Fascinado pelo estilo de vida despreocupado dos circenses, Bart começa a trabalhar com eles, enquanto Homer é rapidamente seduzido pela ideia de ganhar dinheiro fácil. No entanto, a diversão inicial rapidamente se transforma em caos quando Bart e Homer inadvertidamente roubam a casa dos Simpson para financiar um golpe de um circense. Quando Marge descobre o que está acontecendo, ela confronta Bart e Homer, forçando-os a devolver o dinheiro e a enfrentar as consequências de suas ações.[2][1]
O circo neste episódio é baseado na feira The Eastern States Exposition (atualmente conhecida como The Big E).[3] Quando era criança, Mike Scully frequentava a feira e tinha a esperança de um dia vir a ser um circense.[3] Esse é o único episódio que Mark Kirkland disse aos seus pais para não assistirem.[4] Esse motivo se deve ao fato de Bart ter dito a frase "Saia da minha frente, eu sou Hitler". O padrasto de Kirkland era tenente na Segunda Guerra Mundial e foi ferido em combate. Cooder foi inspirado em David Mirkin, o showrunner das temporadas cinco e seis e co-escritor e produtor executivo de dois episódios da nona temporada.[5] O formato da cabeça de Spud foi inspirado em Bart. As lentes "olho de peixe", quando Cooder está olhando pelo buraco do olho mágico, foi desenhado manualmente, e não opticamente, pelo diretor assistente Matthew Nastuk. Matt Groening afirmou que haviam planejado vários finais, inclusive um em que Homer joga o bambolê na chaminé.[3]
Quando Homer e Bart estão segurando as galinhas e sussurram um para o outro, é uma alusão aos filmes com os atores Bob Hope e Bing Crosby.[5] Entre os prêmios do jogo de argolas estão um espelho do Def Leppard, um cubo mágico e uma Bola 8 Mágica.[6] A canção que é tocada no final, enquanto Homer tenta ajeitar seu assento no sofá, é "Groove Me", de King Floyd.[5]
O episódio foi, em grande parte, bem recebido pelo público e pela crítica. Em sua exibição original nos Estados Unidos, "Bart Carny" marcou 11,9 pontos de audiência, conforme a Nielsen Ratings, onde terminou em 13.º nas classificações semanais da semana de 5 a 11 de janeiro de 1998. Foi o segundo programa de maior audiência da Fox Broadcasting Company naquela semana.[7]
Warren Martyn e Adrian Wood, autores do livro I Can't Believe It's a Bigger and Better Updated Unofficial Simpsons Guide, descreveram o episódio como "um dos mais tristemente sem graça de todos os tempos, cujo único ponto alto é a breve aparição de um camelo e a astúcia de Homer ao expulsar Cooder e Spud de sua casa. Enquanto muitos momentos politicamente incorretos da série são bem-humorados e analisados com perspicácia, este episódio parece sugerir que os feirantes e viajantes são retratados como criminosos irreversivelmente desagradáveis, sem redenção e indignos de qualquer ajuda".[1] Isaac Mitchell-Frey, do Herald Sun, elogiou o episódio como "brilhante" e o destacou ao lado de "The Trouble with Trillions" e "The Joy of Sect", considerando-o também "criminosamente subestimado".[8]