Basílio Argiro | |
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Nacionalidade | Império Bizantino |
Ocupação | General |
Religião | Catolicismo |
Basílio Argiro (em grego: Βασίλειος Ἀργυρός; c. 970 - após 1023) foi um nobre bizantino dos séculos X e XI da família Argiro e irmão do imperador Romano III Argiro (r. 1028–1034).[1] Esteve ativo no sul da Itália por alguns anos, auxiliando no combate ao rebelde Melo de Bari. Desaparece por alguns anos do registro histórico, reaparecendo em 1021/1022 como o primeiro comandante de Baspracânia, um reino armênio, que foi submetido pelo rei Senequerim-João (r. 1003–1021). Seu mandato foi breve, pois em 1023 foi removido por incompetência.
Basílio nasceu em ca. 970 e era membro da família Argiro e irmão do imperador Romano III (r. 1028–1034). De acordo com a Sinopse Histórica de João Escilitzes, foi estratego de Samos enviado para lutar contra o rebelde italiano Melo c. 1010-1011.[2] É possível que o registro de sua carreira na Itália resulte da fusão por Escilitzes de Argiro com o coetâneo catapano da Itália Basílio Mesardonita.[3] Por outro lado, pode ter sido comandante da frota enviada para ajudar Mesardonita na ofensiva contra Melo.[4] Se sabe que volta da Itália c. 1017.[2] Estudiosos modernos como J.C. Guilou e J.F. Vannier entendem Argiro e Mesardonita como a mesma pessoa, um ponto de vista não compartilhado por Alexander Kazhdan.[5]
Após um hiato dos registros de sua carreira, Basílio aparece como o primeiro comandante de Baspracânia, um reino armênio, que foi submetido pelo rei Senequerim-João (r. 1003–1021) a Basílio II (r. 960–1025) em 1021/1022. Foi removido do ofício por sua inépcia c. 1023.[6] O hiato na carreira de Basílio pode provisoriamente ser preenchido pelas informações fornecidas em um selo descoberto em Preslava, na Bulgária, no qual Basílio é nomeado um patrício e estratego da Trácia.[2]
Basílio e membros de sua família desempenharam papel na interação bizantino com vizinhos orientais do império. O casamento de Helena, a filha de Basílio, com o rei georgiano Pancrácio IV da Geórgia (r. 1027–1072) foi parte de uma paz negociada pela rainha Maria, mãe de Pancrácio e irmã de Senequerim-João de Baspracânia, em 1032.[7] Escilitzes também fala dos filhos de Basílio como arcontes que viveram no Anatólico em meados do século XI.[1] Outra filha de Basílio, cujo nome é desconhecido, foi casada com o general Constantino Diógenes e tornou-se a mãe do futuro imperador Romano IV Diógenes (r. 1068–1071).[8]