Bassiana (em grego: Βασσιανή; romaniz.: Bassiané),[1] Baseã (em armênio: Բասեն; romaniz.: Basean), Basém (ԲասԷն, Basēn), Basiani (em georgiano: ბასიანი), Fassiana (em grego: Φασσιανή; romaniz.: Phassiané), quiçá a Fauena (em grego: Φαυηνη; romaniz.: Phauēnē; *Phasiene?) de Estrabão,[2] foi uma gavar (cantão) da província de Airarate, na Armênia, no vale superior do Araxes.[3]
Até o século IV, foi controlado pela família Ordúnio, destruída sob ordens do rei Cosroes III (r. 330–339). Com o fim da família, foi legada à Igreja armênia.[4] Em 577, o general Tamcosroes fez campanha ali contra as tropas bizantino-armênias[5] e em 605/606, Senitão Cosroes novamente derrotou os bizantinos ali.[6] Em 606/607 ou 607/608, ela foi novamente invadida, agora por Astate Iestaiar e supostamente Teodósio, filho do imperador morto Maurício (r. 582–602).[7][8] Ela foi saqueada por curramitas durante o reinado do imperador Teófilo (r. 829–842), talvez em 834.[9] Na invasão, muitas pessoas da cidade de Gomazor foram massacradas.[10]
No primeiro cartel do século XI, as províncias de Taique (Ibéria), Bassiana e Teodosiópolis e os distritos de Bagrauandena, Apaúnia e Taraunitis foram divididos entre os Ducados da Ibéria e Cáldia bizantinos.[11] Em 1048, Bassiana, a região entre Teodosiópolis e Arzã e também o distrito de Mananalis, perto do rio Tuzla, foram saqueados em 1048 pelo general seljúcida Ibraim Inal. Nesse ano, as tropas bizantinas confrontaram os invasores com ajuda do Reino da Geórgia na Batalha de Capetron, entre Teodosiópolis e Bassiana.[12] Em 1054, o sultão Tugril (r. 1037–1063), em sua marcha a Teodosiópolis, passou por Turuberânia, Aunia, Bassiana e Du (Alto Tuia).[13]