Capitães de Abril | |
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Capa do DVD. | |
Portugal · Espanha Itália · França 2000 • cor • 123 min | |
Género | drama ficção histórica |
Direção | Maria de Medeiros |
Produção | Javier Castro Concha Díaz Ricardo Evole |
Produção executiva | Alain Peyrollaz |
Roteiro | Ève Deboise Maria de Medeiros |
Elenco | Stefano Accorsi Maria de Medeiros Joaquim de Almeida Frédéric Pierrot |
Música | António Victorino d'Almeida |
Cinematografia | Michel Abramowicz |
Edição | Jacques Witta |
Lançamento | 21 de abril de 2000 |
Idioma | português |
Orçamento | 30 000 000 FRF |
Capitães de Abril é um filme de drama e ficção histórica de 2000, realizado por Maria de Medeiros, uma coprodução entre Portugal, Espanha, Itália e França.[1] Foi a primeira longa-metragem de Maria de Medeiros como realizadora, tendo alcançado um assinalável sucesso na bilheteira portuguesa.[2]
A história do filme é baseada no golpe de estado militar que ocorreu em Portugal no dia 25 de Abril de 1974 e presta homenagem aos jovens soldados que resgataram a sua pátria desse tempo obscuro, destacando-se Salgueiro Maia.[1][3]
Na noite de 24 para 25 de Abril de 1974, a rádio emite uma canção proibida: "Grândola, Vila Morena". Poderia apenas ter sido a insubmissão de um jornalista rebelde mas, na realidade, é um dos sinais programados do golpe de estado militar que vai transformar completamente o país, sujeito à ditadura do Estado Novo durante várias décadas, e o destino das colónias portuguesas em África e em Timor-Leste.
Ao som da voz do poeta e cantor José Afonso, as tropas insurgidas tomam os quartéis. Cerca das três horas da madrugada, marcham para Lisboa. Pouco depois do triste acontecimento militar no Chile, a Revolução dos Cravos distingue-se pelo carácter aventureiro, mas também pacífico e lírico do seu decorrer.
Estas 24 horas de revolução são vividas por três personagens principais: dois capitães e uma mulher que é professora de literatura e jornalista.