Cassiopea | |
---|---|
Classificação científica | |
Domínio: | Eukaryota |
Reino: | Animalia |
Filo: | Cnidaria |
Classe: | Scyphozoa |
Ordem: | Rhizostomeae |
Família: | Cassiopeidae |
Gênero: | Cassiopea |
Cassiopea é um gênero de água-viva da classe Scyphozoa, portanto considerada uma água-viva verdadeira. É pertencente à família Cassiopeidae.
São encontradas em áreas costeiras quentes ao redor do mundo, como no Caribe e na Micronésia. Essa medusa comumente vive de cabeça para baixo no fundo, o que resultou em seu nome popular de "água-viva de ponta cabeça".[1]
Possuem algas microscópicas em seus tecidos, um protista dinoflagelado, que fazem fotossíntese e produzem alimento necessário para o animal. Também se alimenta de pequenos animais encontrados no sedimento marinho.[2][3]
A espécie Cassiopea andromeda é originária do Mar Vermelho, mas já foi identificada como invasora no Mar Mediterrâneo, sendo uma das primeiras espécies a migrar através da abertura do Canal de Suez, e vem expandindo seu território na região.[4][1] Seus pólipos foram encontrados no litoral brasileiro em 1999 pelo Centro de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo, mas a espécie pode já estar no Brasil há centenas de anos. Existe o risco de se tornar uma espécie invasora caso se adapte ao ambiente brasileiro, mas sua mobilidade reduzida provavelmente diminui os danos ao meio ambiente e aos humanos.[1][3][5]
Por seu hábito bentônico, são mais fáceis de serem criadas em aquários. Enquanto águas-vivas pelágicas exigem aquários redondos, sem cantos, para facilitar sua circulação, as Cassiopea podem ser mais facilmente criadas em aquários marinhos. No entanto, exigem iluminação adequada para realizar fotossíntese.[6]