Celeste Liddle | |
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Nascimento | 26 de abril de 1978 Camberra |
Residência | Melbourne |
Cidadania | Austrália |
Etnia | Arrernte |
Alma mater | |
Ocupação | escritora, sindicalista |
Página oficial | |
http://blackfeministranter.blogspot.com.au/ | |
Celeste Liddle (Camberra, 26 de abril de 1978) é uma feminista indígena (Arrernte), sindicalista e escritora australiana. Atualmente, vive em Melbourne. Ganhou destaque através de seu blog "Rantings of an Aboriginal Feminist" (em tradução literal: "Desabafos de uma feminista aborígene") e escreveu opiniões e comentários para várias publicações e antologias da mídia "tradicional".
É colunista regular do Eureka Street — revista australiana — desde 2017, tendo escrito seu primeiro artigo de opinião para eles dois anos antes. Também foi colunista e escritora de destaque para o "Daily Life",[1] para "The Saturday Paper",[2] e para "The Guardian".[3] Também fez comentários para a Australian Broadcasting Corporation (ABC) e para o Special Broadcasting Service (SBS).
É uma ativista e ambientalista que trabalha como organizador nacional dos aborígenes e das Ilhas do Estreito de Torres para a União Nacional de Educação Superior (NTEU), sendo fundamental para garantir que o NTEU apoiasse vocalmente a campanha para aumentar a idade da responsabilidade criminal na Austrália.[4]
Celeste Liddle nasceu em Camberra, território da Capital Australiana, na Austrália, e se mudou para Melbourne com sua família quando tinha 14 anos.[5] Cursou licenciatura em artes pela Universidade La Trobe, graduação pela Universidade de Melbourne e, em 2020, mestrado em Comunicação e Estudos de Mídia pela Universidade Monash.[6][7] Em 2021, recebeu a Medalha Acadêmica de Excelência.[8]
Além de escrever opiniões, foi publicada em várias antologias, incluindo "Growing Up Aboriginal In Australia" da Black Inc.,[9] "Mothers and Others" da Macmillan Publishers e "Better than Sex" de Hardie Grant. Em 2017, foi incluída no Quadro de Honra Vitoriano das Mulheres.[10]
Esteve presente em vários eventos literários importantes, incluindo o "All About Women Festival",[11] "Melbourne Writers' Festival",[12] o "Antidote Festival",[13] "The Melbourne Anarchist Bookfair"[14] e o "Bendigo Writers' Festival".
Em 14 de maio de 2021, foi anunciada como pré-candidata pelo partido Victorian Greens para o assento progressivo da Divisão de Cooper — divisão eleitoral australiana no estado de Victoria — nas eleições federais de 2022.[15] Cooper é o eleitorado de Melbourne onde ela vive há mais de 20 anos. Sua campanha tem como objetivo incluir a odontologia na assistência médica, melhorar os direitos dos trabalhadores, aumentar as energias renováveis em resposta à emergência climática e trabalhar em prol da verdade e do tratado para os povos das Primeiras Nações. Também é uma forte defensora da política dos The Greens de tributar bilionários e da música ao vivo e cenas artísticas de Melbourne.[16]
Nas eleições de 2022, ganhou 27,7 por cento dos votos primários, ficando em segundo lugar atrás da sindicalista Ged Kearney. No entanto, ela aumentou o voto dos The Greens em 6,4 por cento, enquanto os trabalhistas diminuíram em 5,5 por cento, em relação a eleição anterior.[17]