Celéstio foi um dos dícipulos de Pelágio e um dos principais difusores do pelagianismo. Suas doutrinas sobre o pecado original foram consideradas heréticas.
Em Cartago, Celéstio pediu a ordenação sacerdotal, mas foi acusado de heresia pelo diácono Paulino de Milão. Devido à sua obstinação, foi excomungado pelo Sínodo de Cartago em 411, a seguir fugiu para Éfeso, onde foi ordenado.
Celéstio provocou desordens em Roma. O imperador romano Honório, em maio de 418, ordenou a expulsão dos líderes pelagianos. Zózimo renovou a condenação com a Epistola Tractoria (nome que na África se dava às circulares coletivas dirigidas ao episcopado).
Entre as teses condenadas pelo sínodo de Cartago encontram-se as seguinte afirmações[1]:
Esta condenação foi devida sobretudo às intervenções de Agostinho de Hipona, que desde o primeiro momento fora o maior adversário do pelagianismo, não da pessoa de Pelágio, mas de sua doutrina.