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Um centro de distribuição, também conhecido como CD, é uma unidade construída por empresas industriais, retalhistas para armazenar os produtos produzidos ou comprados para revenda, com a finalidade de despachá-los para outras unidades, filiais ou clientes.
A implementação de centros de distribuição na cadeia de abastecimento surge na necessidade de se obter uma distribuição mais eficiente, flexível e dinâmica, isto é, capacidade de resposta rápida face a procuras cada vez maiores, mais frequentes e especificadas.
Compartilha-se, assim, a redução de custos por entre as entidades cooperantes na distribuição do produto e evita-se pontos de estrangulamento, entre outras vantagens do trabalho em parceria (Farah, 2002, p. 44).
Uma outra vantagem, deve-se ao fato deste mecanismo de ligação «fábrica – cliente» permitir o atendimento adequado a diversos pontos de venda menores, como quiosques, cafetarias ou restaurantes, com uma elevada taxa de entrada e saída de produtos, tendo estes, normalmente, um curto prazo de validade (alimentação) ou um pequeno período de comercialização (jornais) (Farah, 2002, p. 45).
Na escolha de um CD devemos ter em conta o seguinte (Farah, 2002, p. 45):
Como armazéns intermédios, os centros de distribuição precisam estar atentos às novas procuras empresariais.
Uma resposta quase imediata para esta questão, seria a implementação de alta tecnologia no ERP, SCM e WMS. Obviamente que com esta ajuda, conseguir-se-á uma optimização das operações, mas não é este o aspecto fulcral condicionante desta melhoria.
É o processo o ponto mais crítico para a redução de custos de um CD. Este, deve acompanhar a mudança temporal entre fornecedores, clientes e produtos, seja ela para mais (maior quantidade de fornecedores, produtos e clientes) ou para menos. O empreendimento do mesmo processo face à mudança da realidade só resultará numa maior probabilidade de ocorrência de erros que se reflectirão em baixa produtividade e atrasos nas entregas, dando assim origem a mais custos (Paiva, 2006).