Ceratium é um género de protistasdinoflagelados[1] da ordem Gonyaulacales[2], que apresenta dois flagelos heterocontos no sulco e no cíngulo. As placas da teca apresentam longas extensões.
As suas células são assimétricas, comprimidas dorsiventralmente, com placas grossas e bem visíveis, amiúde reticuladas, com processos ou cornos, um anterior e 2 ou 3 posteriores; na parte media ventral existe uma placa grossa e bem desenvolvida. Com cromatóforos discóides e numerosos amarelos, castanhos ou verdes[3]. Apresentam cloroplastos e são de cor amarela acastanhada.[4] São espécies aquáticas geralmente de águas salgadas, e outras de água doce. Algumas espécies podem proliferar em grandes quantidades originando marés vermelhas, não tóxicos, e outras bioluminescentes.[4][5]
Referências
↑Hoek, Christiaan van den; D. G. Mann; H. Martin Jahns (1996). Algae: An Introduction to Phycology (1st ed.). Cambridge: Cambridge University Press. ISBN 978-0-521-31687-3.
↑Fensome RA, Taylor FJR, Norris G, Sarjeant WAS, Wharton DI, Williams GL. 1993. A classification of living and fossil dinoflagellates. Micropaleontology Special Publication, Vol. 7. Sheridan Press, Hanover, PA, USA.
↑Kara Rogers. Fungi, Algae, and Protists. Google books. Páxina 190. [1]
↑ abJohn J. Lee, Gordon F. Leedale, Phyllis Bradbury (Hrsg.): Illustrated Guide to the Protozoa, 2nd Edition. Bd. 1, Society of Protozoologists, Lawrence, Kansas 2000, ISBN 1-891276-22-0, S. 670.
↑Andreas Bresinsky, Christian Körner, Joachim W. Kadereit, Gunther Neuhaus, Uwe Sonnewald: Lehrbuch der Botanik. Begründet von Eduard Strasburger. 36. Auflage. Spektrum Akademischer Verlag, Heidelberg 2008, ISBN 978-3-8274-1455-7, S. 703.