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Freguesia | ||||
Sede da Junta de Freguesia - Centro Cívico Justino Portal (1914) | ||||
Gentílico | Cesarense | |||
Localização | ||||
Localização de Cesar em Portugal | ||||
Coordenadas | 40° 55′ 00″ N, 8° 26′ 00″ O | |||
Região | Norte | |||
Sub-região | Área Metropolitana do Porto | |||
Distrito | Aveiro | |||
Município | Oliveira de Azeméis | |||
Código | 011302 | |||
História | ||||
Fundação | Império Romano (origem anterior) | |||
Administração | ||||
Tipo | Junta de freguesia | |||
Características geográficas | ||||
Área total | 5,43 km² | |||
População total (2021) | 3 072 hab. | |||
Densidade | 565,7 hab./km² | |||
Código postal | 3700 |
Cesar é uma vila portuguesa sede da Freguesia de Cesar do Município de Oliveira de Azeméis, freguesia com 5,43 km² de área[1] e 3072 habitantes (censo de 2021)[2], tendo, por isso, uma densidade populacional de 565,7 hab./km².
A povoação de Cesar foi elevada à categoria de vila em 13 de julho de 1990.[3]
Cesar nasceu na base do monte Calbo, serra onde existiu até à Baixa Idade Média um importante castro, o Castro Calbo.
Nesta região estabeleceu-se a capital do povo Lusitano "terduli-veteres".
Com as invasões romanas, nomeadamente após o consulado de Caio Júlio César, que viria a ser ditador de Roma, e que aqui esteve como governador da "Ulterior" no século I a.C., todo o norte de Portugal foi ocupado e pacificadas as cidades dos lusitanos, incluindo o Castro Calbo, Castro de Romariz, etc.
Apesar de tudo o Castro Calbo terá mantido a sua importância pelo menos até à reconquista em 1035 por Bermudo III pois há fontes que referem a sua utilização até essa data e posterior, provavelmente em virtude do retrocesso das "Villae" que se deu com o início do processo de reconquista por Afonso I e que levou ao despovoamento das estruturas sociais estabelecidas, à desorganização social e o retorno aos "castros" como forma da população se proteger das pilhagens que estiveram associadas ao período deste Rei e dos seguintes até à pacificação ulterior do território.
Em Cesar, a ocupação romana terá sido feita na planície que hoje é realmente habitada, visto o castro estar totalmente soterrado, senão mesmo destruído.
Os topónimos actuais – Vilarinho e Cimo de Vila – provavelmente indicam as possíveis localizações das primeiras vilas romanas e onde se terão estabelecido, pois estes topónimos estão quase sempre relacionados com a ocupação romana.
Aliás, o lugar de Cimo de Vila foi o centro de Cesar até que, com a destruição da igreja original, uma das mais antigas da região e que estava em Cimo de Vila no campo de Carregais (hoje Casa Azul), e com a construção das duas sucessivas igrejas, primeiro abadia e depois a actual igreja, se iniciou a descentralização do foco populacional.
A população registada nos censos foi:[2]
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Distribuição da População por Grupos Etários[5] | ||||
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Ano | 0-14 Anos | 15-24 Anos | 25-64 Anos | > 65 Anos |
2001 | 588 | 521 | 1794 | 385 |
2011 | 487 | 339 | 1843 | 497 |
2021 | 382 | 342 | 1716 | 632 |
Atualmente, Cesar é um importante centro industrial, predominando a indústria da louça de alumínio e aço inoxidável, dos moldes e calçado. Estão sediadas na vila de Cesar as empresas: - Combinação Equilibrada (PUBLICIDADE), Afer, Eumel, Silampos [1], Sonecol, S.A.,Ibotec, Fersil, Irmãos Azevedo, Celar, MYX Design www.myxdesign.com, Dias Verdes (Green Days) entre outras.
Em Cesar encontra-se uma das mais puras e ricas jazidas de caulino, havendo também zonas ricas em quartzo de grande pureza.