Cithaerias | |||||||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
C. andromeda. Espécie com padrão de cor violeta.
| |||||||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||||||
| |||||||||||||||||
Espécies | |||||||||||||||||
Cithaerias (ex Callitaera) é um gênero de borboletas neotropicais da família Nymphalidae e subfamília Satyrinae, proposto por Jakob Hübner no ano de 1819. São borboletas com asas arredondadas e extremamente translúcidas, com pequenos ocelos nas asas posteriores, apenas um em cada asa, e mancha de cor rosa ou vermelha a violeta.[2][3]
Segundo Adrian Hoskins, sobre Cithaerias pireta, as borboletas deste gênero são encontradas solitárias, ou em duplas, nos recessos úmidos e sombrios das florestas, sendo de voo quase sempre crepuscular e de baixa altura. Se alimentam de frutos fermentados, caídos no solo.[4]
Existem cinco espécies descritas no gênero Cithaerias, todas em habitat amazônico:[3]
De acordo com estudo publicado em outubro de 2014 por Carla M. Penz, Laura G. Alexander e Philip J. Devries, as definições das cinco espécies de borboletas Cithaerias foram atualizadas com novos dados. Segundo eles, estudando a morfologia da genitália produziram-se informações mais confiáveis para a definição de espécies e identificação. Desta forma, a C. aurorina foi concedido o estatuto pleno de espécie e C. cliftoni foi reintegrada como uma espécie completa. Uma nova combinação de subespécie é proposta, ou seja, C. aurora tambopata. Também dois novos sinônimos são propostos, Callitaera phantoma e Callitaera aura = Cithaerias aurora. Estas espécies novas, propostas, estiveram integradas, anteriormente, no táxon C. pireta.[5]