O adulto de C. annulata difere de C. dirce (na foto) por apresentar a terceira linha do ápice das asas, de fora para dentro e sem contar a no contorno das asas, sem um estreitamento formando um afunilamento.
A espécie foi proposta em estudo de 2001, A Review of Colobura (Lepidoptera: Nymphalidae) with Comments on Larval and Adult Ecology and Description of a Sibling Species, por Willmott, Constantino & Hall, com base em algumas diferenciações do até então gêneromonotípico da espécie Colobura dirce, e seus indivíduos já estavam nesta incluídos. A diferenciação se dá pela presença de anéis amarelos rodeando as lagartas (daí advindo o nome "annulata")[4], que possuem um comportamento mais gregário do que o da outra espécie. Outro forte fator de diferenciação, no adulto, se dá pela terceira linha submarginal, abaixo da margem lateral da asa anterior, quando a borboleta é vista por baixo, que não se afunila em direção ao canto superior desta mesma asa, como ocorre em C. dirce.[5][6][7]
O padrão, em vista inferior, das asas de Colobura annulata (assim como em C. dirce, similar ao de uma zebra), apresenta camuflagem de tipo disruptivo.[carece de fontes?] Este padrão de listras, bandas e zig-zags, fragmenta visualmente a forma da asa para seus predadores.[8][9] Outra característica é um desenho de cabeça falsa, no final da asa posterior, que torna confusa a localização real de sua cabeça, tornando difícil o ataque.[10]
Referências
↑Jessie Pereira dos Santos; Andre Victor Lucci Freitas; Pedro de Araujo Lima Constantino; Marcio Uehara Prado. «Guia de identificação de tribos de borboletas frugívoras - Cerrado»(PDF). Icmbio.gov.br. 1 páginas. Consultado em 26 de abril de 2015. Arquivado do original(PDF) em 15 de julho de 2015A referência emprega parâmetros obsoletos |coautores= (ajuda)
↑ abcd«Colobura» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 21 de abril de 2015
↑PALO JR., Haroldo (2017). Butterflies of Brazil / Borboletas do Brasil, volume 2. Nymphalidae 1ª ed. São Carlos, Brasil: Vento Verde. p. 1234-1237. 1.728 páginas. ISBN978-85-64060-10-4
↑CARTER, David (2002). Smithsonian Handbooks: Butterflies and Moths. The Clearest Recognition Guides Avaliable (em inglês) 2ª ed. London, England: Dorling Kindersley. p. 114. 304 páginas. ISBN0-7894-8983-X
↑«The mosaic. Colobura dirce» (em inglês). Trek nature. 12 de novembro de 2005. 1 páginas. Consultado em 21 de abril de 2015. Arquivado do original em 4 de janeiro de 2015