Dark Horse Records | |
---|---|
Fundação | 1974 |
Fundador(es) | George Harrison |
Distribuidor(es) | A&M Records (1974–76) Warner Bros. Records (1976–94) EMI (2002–04) |
Gênero(s) | Rock, Música clássica indiana, Soul |
País de origem | Reino Unido |
Página oficial | www |
Dark Horse Records é uma gravadora criada em 1974 pelo ex-Beatle George Harrison. A formação dela coincidiu com o fechamento de operações da Apple Records e permitiu a Harrison continuar auxiliando projetos de outros artistas e, ao mesmo tempo, manter sua carreira solo. Os contratos inicias foram com o músico indiano Ravi Shankar e a banda Splinter, a qual deu à gravadora seu único sucesso comercial significativo até Harrison assinar com a Dark Horse em 1976. Pelos dois primeiros anos de sua operação, a gravadora teve sua distribuição internacional realizada pela A&M Records. Depois de uma difundida ruptura com a A&M, Harrison e a Dark Horse formaram uma parceria duradoura com a Warner Bros. Records que durou até a expiração do contrato em 1994.
Entre os artistas que gravaram para a Dark Horse, estavam Attitudes, Stairsteps e Keni Burke, embora ela se tornou, cada vez mais, um veículo para os lançamentos solo de Harrison depois que a Warner assumiu a distribuição. Depois de uma década de inatividade, a gravadora retornou em 2002 com o lançamento póstumo de Brainwashed, último álbum de estúdio de Harrison, seguido do box set The Dark Horse Years 1976–1992 em 2004. Mais recentemente, a Dark Horse Records lançou a compilação Shankar–Harrison Collaborations em 2010.
A coisa enlouqueceu no final, a Apple, mas ela conseguiu dar uma plataforma a boas pessoas. É por isso que estou agora com a Dark Horse Records - a Apple não abalou tanto minha fé. Vale a pena encorajar bons músicos.[1][2]
– George Harrison à Melody Maker, 1975
Desde a formação da Apple Records em 1968, George Harrison produziu e ajudou a cultivar artistas da gravadora, incluindo Jackie Lomax, Billy Preston e Badfinger, todos que eram pouco conhecidos na época.[3] Depois do fim dos Beatles, em 1970, Harrison continuou neste papel e, ao mesmo tempo, manteve uma carreira solo bem sucedida, conseguindo contratos de prestígio como Ravi Shankar e Ronnie Spector ao elenco da Apple.[4] Em 1973, quando ele estava produzindo um ambicioso álbum de Shankar que mesclava oriente e ocidente,[5] e a estreia da banda Splinter, uma dupla de South Shields, [6] A Apple estava fechando operações depois que Harrison, John Lennon e Ringo Starr cortaram relações com, Allen Klein, o empresário dos Beatles.[7] Embora todos os ex-Beatles estavam contratualmente obrigados a ficar na EMI até 26 de janeiro de 1976, como artistas solo,[8][9] Harrison procurou um novo lugar para seu projetos extracurriculares.[7][10] Ele e Starr consideraram comprar a Apple em 1973 e gerencia-la eles mesmos,[10] mas Harrison tinha receio de complicações negociais associadas à gravadora.[7]
No início de 1974, ele iniciou um diálogo com David Geffen, chefe da Asylum Records em Los Angeles,[11] e, de acordo com o relato de Tom Petty, Harrison também consultou Leon Russell, co-fundador da Shelter Records, sobre criar uma gravadora.[12] Eventualmente, Harrison fechou um acordo com a A&M Records para que esta distribuísse sua nova gravadora mundialmente.[13][14] Para o nome da empresa, Harrison usou o título de uma canção que havia escrito em 1973, "Dark Horse".[15] A inspiração para a logomarca da Dark Horse Records veio do rótulo de uma lata que Harrison havia encontrado durante uma viagem à Índia.[16] A logo traz Uchchaisravas, o cavalo de sete cabeças, uma figura comum na arte e mitologia indianas.
Depois que Harrison assinou com a Dark Horse Records em 27 de janeiro de 1976,[17] todas as suas gravações subsequentes foram lançadas pela gravadora, começando com Thirty Three & 1/3 e terminadndo com Live in Japan em 1992.[18][19] Depois deste último álbum, a gravadora ficou inativo por dez anos.
A Dark Horse foi distribuída pela A&M Records (1974–76),[20] pela Warner Bros. Records (1976–94)[21] e pela EMI (2002–04).
Em 2002, ela foi revivida com o lançamento póstumo de Brainwashed in 2002. O catálogo de Harrison na gravadora foi remasterizado e relançado como o box set Dark Horse Years 1976–1992. Em 2010, a Dark Horse Records lançou a compilação Shankar–Harrison Collaborations, com distribuição pela Rhino Entertainment.[22]
Embora a Dark Horse se focasse, em última análise, nas lançamentos de Harrison, a gravadora também lançou álbuns pelos artistas a seguir entre 1974 e 1978:[18][19]