David Neves | |
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Nascimento | 14 de maio de 1938 Rio de Janeiro |
Morte | 23 de novembro de 1994 (56 anos) Rio de Janeiro |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | diretor de cinema, jornalista, roteirista |
David Neves (Rio de Janeiro, 1938 — 1994) foi um crítico de cinema, roteirista e diretor de cinema brasileiro.
Admirador da nouvelle vague e de Humberto Mauro, foi um dos idealizadores e uma espécie de "líder afetivo" do Cinema Novo [carece de fontes]. Foi crítico de cinema no jornal O Metropolitano, ajudando a concretizar o Cinema Novo como um movimento cinematográfico forte.
Teve obra marcada pela abordagem lírica de personagens femininas: Memória de Helena (1969), Lúcia MacCartney, uma garota de programa (1970), Luz del Fuego (1981) e Fulaninha (1985). A este último somou-se Muito prazer (1979) e Jardim de Alah (1988), sua trilogia de crônicas sobre a zona sul do Rio de Janeiro.
Em documentários focalizou personalidades da cultura brasileira e o futebol, como Flamengo paixão, de 1980. Lançou o livro Cinema novo no Brasil[1] em 1966, e a coletânea de digressões e poemas Cartas do meu bar em 1993, onde diz que se esforçava por "atingir a essência da rotina". O livro foi prefaciado pelo ensaísta e crítico paulista Francisco Luiz de Almeida Salles.