Defensa Anti-Aérea y Fuerza Aérea Revolucionaria | |
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Um MiG-23 cubano | |
País | Cuba |
Subordinação | Forças Armadas de Cuba |
Missão | Guerra aérea Defesa antiaérea |
Sigla | DAAFAR |
Criação | 1959 (65 anos) |
Bases Aéreas | |
Bases Aéreas | San Julián San Antonio de los Baños La Coloma Santa Clara Cienfuegos Holguín Santiago de Cuba Playa Baracoa |
Aeronaves | |
Aviões de Caça | MiG-21, MiG-23, MiG-29 |
Helicópteros | Mil Mi-24 |
Aviões de Instrução | Aero L-39 |
Aviões de Transporte | Mil Mi-8, Mil Mi-17, An-24 |
Insígnias | |
Cocar | |
Distintivo de cauda |
A Defesa Antiaérea e Força Aérea Revolucionária Cubana (em castelhano: Defensa Anti-Aérea y Fuerza Aérea Revolucionaria), comumente abreviado DAAFAR, é a força aérea de Cuba.
Na década de 1980, Cuba, com a ajuda da União Soviética, foi capaz de aumentar seu poder no estrangeiro, usando sua força aérea, especialmente na África. Durante esta época, Cuba enviava caças e aeronaves de transporte militar para empregar em zonas de conflito tais como Angola e Etiópia.
Em 1990, a Força Aérea Cubana era a melhor equipada na América Latina. No total, a moderna Força Aérea Cubana importou aproximadamente 230 aeronaves de asa fixa. Apesar de não se ter o número exato, analistas ocidentais estimam que no mínimo 130 (com apenas 25 operacionais[1]) destas aeronaves ainda estavam em serviço, espalhados dentre as treze bases militares da ilha.
Em 1996, caças da DAAFAR derrubaram dois aviões Cessna baseados na Flórida, acusados de espalhar folhetos em espaço aéreo cubano. A força aérea foi criticada por não dar aos pilotos das aeronaves outras opções antes de serem abatidos. Uma das aeronaves escapou.[2]
Em 1998, de acordo com o mesmo relato mencionado acima, a força aérea tinha menos que 24 caças MiG operacionais; o treinamento de pilotos mal mantinha sua proficiência; um número decadente de caças, mísseis terra-ar e artilharia de defesa aérea estavam disponíveis para responder forças aéreas que pudessem atacá-los.[3]
Em 2007, o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos avaliou a força com uma força de 8.000 homens e 41 aeronaves capazes de combate, com outras 188 armazenadas. A DAAFAR é conhecida por ter integrado agora alguns MiG-29 e MiG-23, trazendo para um número de 58 aeronaves em serviço ativo, dentre as quais: 6 MiG-29, 40 MiG-23 e 12 MiG-21. Também foram avaliados as aeronaves de transporte, incluindo 12 aeronaves operacionais e outros 8 treinadores L-39C, além de helicópteros como o Mil Mi-8, Mil Mi-17 e Mil Mi-24. Raúl Castro determinou em 2010 que todos os pilotos do MiG-29 deveriam receber treinamento completo, voando entre 200 e 250 horas anualmente, participando em treinamentos e exercícios militares. Até 20 MiG-23 também tinha este tipo de treinamento, mas os pilotos das unidades restantes passavam mais tempo em simuladores do que em voo real. As unidades do MiG-21 tinham tempo limitado nestes exercícios e passavam também mais tempo em simuladores e voando na empresa aérea estatal Aerogaviota.
Na Base Aérea de San Antonio de los Baños, a sudoeste de Havana, várias aeronaves são visíveis ao observar no Google Earth.[4]
Aeronave | Origem | Tipo | Variante | Em serviço | ||
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Aeronave de combate | ||||||
MiG-21 | União Soviética | caça | 12[5] | |||
MiG-23 | União Soviética | caça | 20[5] | |||
MiG-29 | Rússia | multifunção | 3[5] | |||
Transporte | ||||||
Antonov An-26 | Ucrânia | transporte | 2[5] | |||
Helicópteros | ||||||
Mil Mi-8 | Rússia | utilitário | Mi-8/17 | 10[5] | ||
Mil Mi-24 | Rússia | ataque | Mi-35 | 4[5] | ||
Treinador | ||||||
Aero L-39 | República Checa | treinador a jato | 16[5] |