Diaporthe | |||||||||||||
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
Classificação científica | |||||||||||||
| |||||||||||||
Espécie-tipo | |||||||||||||
Diaporthe eres Nitschke (1870) | |||||||||||||
Espécies | |||||||||||||
Ver texto. |
Diaporthe Nitschke (1870) é um gênero de fungos filamentosos que inclui um elevado números de fitopatógenos com grande valor econômico.
Os avanços das técnicas moleculares permitiram a identificação mais precisa dos microrganismos. Em diversos grupos, as formas sexuadas e assexuadas de fungos, antes classificadas como espécies diferentes, passaram a ser consideradas como pertencentes a mesma espécie. Dessa forma o gênero Phomopsis foi reconhecido como anamorfo (estado assexuado) das espécies do gênero Diaporthe. Existem cerca de 1.000 espécies descritas para cada gênero, incluindo muitas formas sexuadas e assexuadas da mesma espécie.[1][2]
Os fungos do gênero Diaporthe (Ascomycota: Diaporthales) são amplamente distribuídos e podem ser encontrados como saprófagos, patogênicos e endofíticos.[3]
Como patógeno, Diaporthe spp. pode acometer humanos e outros mamíferos,[4] entretanto é como patógeno de plantas que possui grande variedade de hospedeiros e é causador de diversas doenças, algumas inclusive de importância econômica.[5]
Como endofítico, Diaporthe está entre os gêneros mais comumente encontrados em uma grande variedade de plantas e possui grande potencial na produção de metabólitos de interesse farmacêutico.[6][7][8]
As espécies do género Diaporthe têm a capacidade de transformar os factores inibidores da infecção (+)-catequina e (-)-epicatequina no seu derivado metabólico 3,4-cis-dihidroxiflavano.[9]
Algumas espécies, como Diaporthe toxica, produzem metabolitos secundários que quando ingeridos com os produtos infestados resultam em toxicoses, como acontece com a lupinose das ovelhas.[10]
Entre outras, o gênero Diaporthe inclui as seguintes espécies:
As seguintes espécies do género Diaporthe são consideradas como validamente descritas[carece de fontes]: