Dione glycera | |||||||||||||||||||||
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Classificação científica | |||||||||||||||||||||
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Nome binomial | |||||||||||||||||||||
Dione glycera (C. & R. Felder, 1861)[1] | |||||||||||||||||||||
Sinónimos | |||||||||||||||||||||
Agraulis glycera C. & R. Felder, 1861[1] |
Dione glycera (denominada, em língua castelhana, Mariposa espejo)[3] é uma borboleta neotropical da família Nymphalidae e subfamília Heliconiinae[1], nativa da Colômbia e Venezuela[2] até o Chile e a Argentina, na encosta oeste dos Andes.[4] Foi classificada por C. & R. Felder, em 1861.[1] Suas lagartas atacam algumas espécies de Passiflora.[4]
Indivíduos desta espécie possuem as asas de coloração laranja, mais escuro na junção das asas anteriores com o corpo, vistos por cima, com diversas faixas amarronzadas, quase negras, por sobre a venação das asas anteriores e posteriores, imitando um rendilhado (similar a Dione moneta).[5][6] Vistos por baixo, sua principal característica é um padrão de manchas em prata que resplandecem na luz, principalmente nas asas posteriores.[7][1]
Segundo Adrian Hoskins, esta espécie é encontrada em habitats florestais úmidos entre altitudes de 1.600 até 3.500 metros, sendo mais comuns em áreas ensolaradas e com arbustos.[2] Se alimentam de substâncias mineralizadas do solo[6] e de substâncias retiradas de flores.[7]
Dentro do gênero Dione, apenas Dione glycera não possui diferenciação em subespécies.[4]