Dishonored Lady | |
---|---|
Cartaz promocional do filme. | |
No Brasil | Mulher Caluniada |
Estados Unidos 1947 • p&b • 86 min | |
Gênero | noir drama criminal |
Direção | Robert Stevenson |
Produção | Jack Chertok Hunt Stromberg |
Produção executiva | Buddy G. DeSylva |
Roteiro | Edmund H. North |
Baseado em | Dishonored Lady peça teatral de 1930 de Edward Sheldon & Margaret Ayer Barnes |
Elenco | Hedy Lamarr |
Música | Carmen Dragon |
Cinematografia | Lucien Andriot |
Direção de arte | Nicolai Remisoff Victor Greene |
Efeitos especiais | Gordon Jennings Farciot Edouart |
Figurino | Elois Jenssen |
Edição | John M. Foley James E. Newcom |
Companhia(s) produtora(s) | Hunt Stromberg Productions Mars Film Corporation |
Distribuição | United Artists |
Lançamento |
|
Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 1.200.000[2] |
Dishonored Lady, também conhecido como Sins of Madeleine (bra: Mulher Caluniada)[3][4] é um filme noir estadunidense de 1947, do gênero drama criminal, dirigido por Robert Stevenson, estrelado por Hedy Lamarr, e coestrelado por Dennis O'Keefe e John Loder. O roteiro de Edmund H. North foi baseado na peça teatral homônima de 1930, de Edward Sheldon e Margaret Ayer Barnes.[1]
A trama retrata a história de uma editora de uma revista de moda que enfrenta um colapso devido às pressões do trabalho e da sua desanimadora vida amorosa.
Madeleine Damien (Hedy Lamarr) é uma editora de moda na sofisticada revista Boulevard durante o dia e uma animada festeira à noite. No entanto, as exigências intensas do trabalho, que incluem ceder às pressões de anunciantes poderosos, e suas experiências desfavoráveis nos relacionamentos estão levando-a a um estado de colapso emocional. Buscando ajuda, ela procura a orientação do Dr. Richard Caleb (Morris Carnovsky), um psiquiatra, que a aconselha a deixar o emprego, mudar-se para um apartamento menor e adotar uma nova identidade. Nesse novo capítulo, Madeleine começa a se interessar por pintura e cria interesse pelo atraente Dr. David Cousins (Dennis O'Keefe), seu novo vizinho. Entretanto, sua vida tranquila é abalada quando um antigo pretendente a implica em um assassinato, o que ameaça revelar seu passado oculto.
A produção estava programada para começar até janeiro de 1945. No entanto, problemas com o Código de Produção Cinematográfica causaram um atraso. O Escritório Hays insistiu que dois casos de amor no roteiro, um no México e outro em Nova Iorque, poderiam estar "sobrecarregando" o filme, e também objetou uma cena de uma "noite sórdida de paixão". Em 1946, apesar das revisões, o roteiro foi considerado inaceitável devido às cenas de sexo gratuito e às referências aos segredos desagradáveis da família de Madeleine. Na versão final do filme, as referências aos pais de Madeleine foram completamente omitidas. Um personagem chamado Moreno e um caso amoroso na Cidade do México foram removidos, e a cena da tal "noite sórdida de paixão" não foi exibida. Todas as sugestões de que Madeleine pudesse ser uma assassina, ou mesmo que ela contemplasse o assassinato, também foram retiradas da versão final do filme. No último roteiro enviado ao Escritório Hays, Madeleine faz uma viagem esperando que chegue o momento em que ela possa estar com David; a reunião dos dois no final do filme foi adicionada posteriormente.[1]
O filme esteve em produção do início de maio a fim de julho de 1946. Os cenários foram projetados pelo diretor de arte Nicolai Remisoff.[1]
Hedy Lamarr e John Loder eram casados quando fizeram o filme, mas se divorciaram no ano de lançamento da produção, em 1947.[5]
O filme ultrapassou seu orçamento em US$ 1.2 milhão e foi um fracasso nas bilheteiras.[6]