El Diario Vasco | |
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Formato | Generalista |
Sede | San Sebastián |
País | Espanha |
Fundação | 27 de novembro de 1934 |
Orientação política | Centro-direita, Foralismo, Constitucionalismo Catolicismo Monárquico |
Idioma | Espanhol (90%) Euskera (10%) |
Circulação | 137.725 (2008)[1] |
Página oficial | www.diariovasco.com |
El Diario Vasco é um jornal espanhol publicado na cidade de San Sebastián, em Guipúzcoa. Fundado em 1934, atualmente pertence ao grupo Vocento. Apesar de ser bilíngue em espanhol e basco, é publicado 90% em espanhol.
Foi fundada em 27 de novembro de 1934[2] pela Sociedad Vascongada de Publicaciones, tendo como primeiro diretor Pedro Pujol Martínez.[3] Entre seus fundadores estavam políticos conservadores da época, como Ramiro de Maeztu ou Juan Ignacio Luca de Tena.[4] O Diario Vasco, como é o caso de El Pueblo Vasco de Bilbao, vai ser uma publicação patrocinada pela grande capital basca [5] Jornal de ideologia monárquica [6] e contrário ao PNV, estava vinculado ao jornal ABC.[2]
Com o golpe de estado que deu origem à Guerra Civil, El Diario Vasco se posicionou a favor dos insurgentes – não à toa era o banqueiro Juan March seu chefe – e foi fechado pelo governo. Suas prensas foram usadas para a edição de um jornal de guerra, a Frente Popular.
Com a captura de San Sebastián pelas tropas de Franco, El Diario Vasco foi publicado novamente. Primeiro o Grupo Correo e, em 1949, Bilbao Editorial, compraram-no e juntaram-se à gestão ao El Correo Español, publicado em Bilbau. Durante a ditadura franquista, conviveu em San Sebastián com outros jornais, como La Voz de España e Unidad —ambos editados pelo grupo de imprensa “Movimiento”—.
Em 2001, o diretor financeiro do jornal, Santiago Oleaga Elejabarrieta, foi assassinado em San Sebastián por dois membros da organização terrorista ETA.[7]
Atualmente pertence ao Grupo Vocento e mantém dez edições, distribuídas por toda a província de Guipúzcoa, e uma no exterior.