Elizabeth A. Wood | |
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![]() Elizabeth A. Wood em 1933
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Conhecido(a) por |
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Nascimento | 19 de outubro de 1912 Nova Iorque, Estados Unidos |
Morte | 23 de março de 2006 (93 anos) Freehold, Nova Jérsei, Estados Unidos |
Residência | Estados Unidos |
Nacionalidade | norte-americana |
Alma mater | Barnard College Bryn Mawr |
Instituições | Bell Labs |
Campo(s) | Geologia e cristalografia |
Elizabeth Armstrong Wood (Nova Iorque, 19 de outubro de 1912 – Freehold, 23 de março de 2006) foi uma geóloga e cristalógrafa norte-americana. Ela conduziu um programa de pesquisa no Bell Labs que levou ao desenvolvimento de novos supercondutores e aos lasers. É conhecida como uma grande divulgadora científica ao público leigo e por seus livros a respeito.[1]
Elizabeth nasceu na cidade de Nova Iorque, em 1912. Estudou no Barnard College, onde obteve seu bacharelado e depois no Bryn Mawr College onde cursou mestrado e doutorado em geologia. Em seus anos acadêmicos, tornou-se assistente em geologia e em mineralogia, o que a levou ao cargo de pesquisadora assistente na Columbia University algum tempo depois.[2]
Em 1942, seu interesse pela cristalogia a levou a trabalhar no departamento de pesquisa do Bell Labs, sendo a primeira cientista mulher da instituição. Por mais de duas décadas, ela conduziu pesquisas no programa de cristalografia, focando nas propriedades magnéticas dos cristais.[2] Ela abordou problemas como o crescimento de cristais individuais que teriam propriedades condutoras, magnéticas e outras, bem como investigou novos materiais cristalinos com propriedades ferromagnéticas]] ou [[piezoelétricas.[2]
Elizabeth também pesquisou transições de fase no silício, coloração de irradiação no quartzo e formas de alterar o estado de certos materiais através da aplicação de campos elétricos.[2][3] Ao longo dos anos ela desenvolveu "a primeira notação sistemática para cristalografia de superfície".[2][3]
Sua escrita era clara e direta para falar de ciência com o público leigo. Alguns deles são adotados no ensino médio e em cursos técnicos de várias áreas. Além de escrever sobre ciência para leigos, ela escrevia também sobre as dificuldades das mulheres na carreira científica e de como é preciso trazê-las para a pesquisa.[4]
Elizabeth era membro da American Physical Society. Recebeu diversos doutorados honorários de várias instituições dos Estados Unidos como Wheaton College (1963), Western College, Ohio (1965) e Worcester Polytechnic (1970).[2] Foi ativa em diversas organizações profissionais e científicas, tendo participado da fundação da American Crystallographic Association (ACA) onde se tornou sua primeira presidente em 1957.[3][4]
Elizabeth sofreu um AVC no dia 23 de março de 2006 e morreu em Freehold, Nova Jérsei, aos 93 anos.[1][2]
Em 1997, a ACA estabeleceu o E. A. Wood Science Writing Award para homenagear autores cujas publicações tenham alcançado um nível excepcional na escrita de divulgação científica para o público em geral.[5] Entregue a cada três anos, seu primeiro homenageado foi Roald Hoffmann, ganhador do Nobel.[5]