Emília Moncorvo Bandeira de Melo | |
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Pseudônimo(s) | Carmen Dolores |
Nascimento | 11 de março de 1852 Rio de Janeiro |
Morte | 16 de agosto de 1910 (58 anos) |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | escritora |
Carmen Dolores, pseudônimo de Emília Moncorvo Bandeira de Melo (Rio de Janeiro, 11 de março de 1852 — 16 de agosto de 1910), foi uma escritora brasileira.[1]
Emília e Maria Benedita Bormann são as únicas representantes femininas da estética naturalista da literatura em nosso país. Primeiro abraçou a escrita por prazer, depois pela necessidade financeira. E o fez com tanta propriedade que, ao morrer em 1910, era a colunista mais bem paga do periódico O País.
Foi uma das escritoras pioneiras na luta pela educação da mulher e por seu valor na vida laboral. Não teve receios naquela época em ser a favor do divórcio. Apesar disso, não se mobilizou em relação ao sufrágio feminino.
Sua obra mais famosa é A luta, livro de estética naturalista que foi publicado pela H. Garnier em 1911. Anteriormente fora publicado em folhetim pelo Jornal do Commercio em 1909.
A escritora e crítica literária Lúcia Miguel Pereira declara que "mais romancista é, sem dúvida, Carmen Dolores. A luta focaliza a instabilidade social e moral das mulheres que nem se resignam à sujeição da existência familiar, nem lhe querem perder os benefícios."