Escarlate de Biebrich Alerta sobre risco à saúde | |
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Nome IUPAC | 2-[(2Z)-2-(2-oxonaphthalen-1-ylidene)hydrazinyl]-5-
(4-sulfophenyl)diazenyl-benzenesulfonic acid |
Outros nomes | Croceína escarlate |
Identificadores | |
Número CAS | |
PubChem | |
MeSH | |
SMILES |
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Propriedades | |
Fórmula molecular | C22H16N4O7S2 |
Massa molar | 512.517 |
Página de dados suplementares | |
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. |
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas |
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
Escarlate de Biebrich (C.I. 26905) é um corante diazóico, aniônico, usado na formulação do corante tricromo de Lillie e no corante de Shorr. É comercializado como sal dissódico. Apresenta-se como um pó castanho avermelhado a amarelo e em solução com um forte vermelho. Ele tinge lã e seda de um vermelho carmim. Foi descoberto em 1878 por Rudolf Nietzki e em 1879 a empresa Kalle, em Wiesbaden-Biebrich, passou a produzí-lo industrialmente. O escarlate de Biebrich foi o primeiro corante de estrutura diazóica (dita diazo) produzido comercialmente.[1][2]
Apresenta ligação específica com sítio específico da α-quimotripsina.[3]
Estudos espectroscópicos indicam que o sendo um corante aniônico, liga-se em policátions de uma maneira análoga à corantes catiônicos sobre poliânions, interagindo com a histona.[4]
O escarlate de Biebrich (5) é obtido por diazotação de ácido sulfanílico (1) e acoplamento subsequente a ácido ortanílico(2). Para evitar a formaçõa de triazenos pode-se reagir o grupo amino da estrutura do ácido ortanílico através de proteção com aduto de formaldeído/bissulfito. O composto monoazo resultante (4) é rediazotado e acoplado a β-naftol (4).