Estrutura criptovolcânica (ou estrutura de criptoexplosão) é a designação dada em geologia e geomorfologia a uma estrutura geológica qua aparenta ter resultado de uma explosão de causa desconhecida. O termo é atualmente considerado obsoleto, já que os conhecimentos e técnicas analíticas atuais permitem determinar a causa da vasta maioria dos traços de explosão presentes na crosta terrestre.[1]
Em tempos, era comum utilizar estas designações para descrever locais onde existiam provas geológicas de uma explosão em grande escala na crosta terrestre, mas sem provas definitivas da causa, como seja a presença de rochas vulcânicas reconhecíveis. Estes locais são geralmente circulares, com sinais de deformação anómala das rochas, contrastando com a região circundante, e muitas vezes mostrando evidências de que o material da crosta tinha sido elevado ou soprado para fora.
A hipótese mais comum para explicar estas estruturas era que a causa seria uma forma invulgar de vulcanismo ou uma explosão de gás com origem na crosta.
O uso do termo desapareceu com o surgimento da ciência do reconhecimento de crateras de impacto no final do século XX. A maioria das estruturas descritas como cripto-explosões revelaram-se crateras de impacto erodidas, causadas pelo impacto de meteoritos. Atualmente, os geólogos rejeitam as antigas teorias de cripto-explosão.[1]