Execução injusta

Execução injusta é um erro judicial que ocorre quando uma pessoa inocente é condenada à pena de morte e executada. Os casos de execução injusta são citados como argumento pelos opositores da pena de morte, enquanto os proponentes dizem que o argumento da inocência diz respeito à credibilidade do sistema de justiça como um todo e não prejudica apenas o uso da pena de morte.[1]

Há uma série de indivíduos que são considerados vítimas inocentes da pena de morte.[2][3] As novas provas de DNA disponíveis permitiram a revisão criminal e libertação de mais de 20 condenados no corredor da morte desde 1992 nos Estados Unidos,[4] mas as provas de DNA estão disponíveis apenas numa fração dos casos de pena de morte. Pelo menos 190 pessoas condenadas à morte nos Estados Unidos foram absolvidas e libertadas desde 1973, sendo a má conduta oficial e o perjúrio/acusação falsa as principais causas das suas condenações injustas.[5] O Centro de Informações sobre a Pena de Morte publicou uma lista parcial de execuções injustas que, até ao final de 2020, identificou 20 prisioneiros condenados à morte que foram “executados, mas possivelmente inocentes”.[6]

O assassinato judicial é um tipo de execução injusta.[7]

Referências

  1. «Innocence and the Death Penalty» [Inocência e a Pena de Morte]. Death Penalty Information Center (em inglês) 
  2. Kreuter, William. «The Innocent Executed» [O Inocente Executado]. Justice Denied, the Magazine for the Wrongly Convicted (em inglês) 
  3. Keys, Karl (2001). «Thirty Years of Executions with Reasonable Doubts: A Brief Analysis of Some Modern Executions» [Trinta Anos de Execuções com Dúvidas Razoáveis: Uma Breve Análise de Algumas Execuções Modernas]. Capital Defense Weekly (em inglês). Cópia arquivada em 4 de agosto de 2007 
  4. «DNA Exoneree Case Profiles» [Perfis de Casos de Absolvidos por DNA]. innocenceproject.org (em inglês). Consultado em 7 de agosto de 2014. Arquivado do original em 18 de dezembro de 2013 
  5. «DPIC Special Report: The Innocence Epidemic» [Relatório Especial do CIPM: A Epidemia da Inocência]. Death Penalty Information Center (em inglês) 
  6. «Executed But Possibly Innocent» [Executado, Mas Possivelmente Inocente]. Death Penalty Information Center (em inglês) 
  7. Colloquium: The Past, Present, and Future of the Death Penalty [Colóquio: O Passado, o Presente e o Futuro da Pena de Morte] (em inglês). [S.l.]: University of Tennessee College of Law. 2009. pp. 617–619