Felipe Rose | |
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Informação geral | |
Nome completo | Felipe Ortiz Rose |
Nascimento | 12 de janeiro de 1954 (70 anos) |
Local de nascimento | Nova York, Estados Unidos |
Gênero(s) | Disco |
Instrumento(s) | vocal |
Afiliação(ões) | Village People |
Felipe Rose (Nova York, 12 de janeiro de 1954) é um membro fundador do grupo Village People, onde se apresentava como índio pele-vermelha. Sua mãe era porto-riquenha e seu pai Lakota Sioux.
Nascido Felipe Ortiz Rose e criado no Brooklyn, ele demonstrou interesse pelas artes desde a infância. A sua mãe era a sua principal fonte de inspiração, uma vez que ela mesma tinha sido dançarina do Copacabana durante os anos 1940 e 1950. Em 1970, aos 16 anos, ele ganhou uma bolsa para estudar dança com o Ballet de Puerto Rico, sob a orientação de Pascual Guzman. Com a companhia de balé participou de um recital de dance drama de Julia de Burgos, no Lincoln Center for the Performing Arts. O New York Post descreveu a sua performance como "poignant and compelling" (comovente e emocionante).[1][2]
Logo Rose começou a se aventurar no cenário de boates e, ao mesmo tempo, a sua tia o apresentou a outras influências na dança, recomendando que honrasse a herança de seu pai e dançasse em trajes tribais pele-vermelha. Rose estava trabalhando como dançarino e barman em um clube gay go-go de Nova York, trajado como índio, quando foi descoberto pelo produtor Jacques Morali e pelo produtor executivo Henri Belolo, tornando-se assim o primeiro integrante do Village People.[1][2]
Ambos Jacques e Henri estavam fascinados pelo traje indígena de Rose e viram potencial na organização de um grupo onde cada indivíduo usasse uma fantasia diferente e tivesse identidade própria. Enquanto os produtores estavam ocupados selecionando e preparando os outros membros do grupo, Rose foi enviado a Paris. Quando voltou aos Estados Unidos sugeriu que os outros membros do grupo usassem uniformes representando diferentes profissões "masculinas" do bairro nova-iorquino Greenwich Village.
Em 1977, o Village People teve seu primeiro sucesso com San Francisco, embora a canção tenha sido um hit apenas no Reino Unido. Então, em 1978, tiveram os seus primeiros sucessos nos EUA com Macho Man, seguido de Y.M.C.A.[1][2]
Na década de 1980, Rose cantou e dançou sob a direção do maestro Tito Puente, e também atuou em uma produção teatral regional de West Side Story. Em 1996, criou o Grupo Tomahawk, uma gravadora e empresa de entretenimento. A empresa se responsabilizou por lançamentos e canções do Village People, assim como pelos compromissos do grupo. Rose foi o produtor de vários artistas.[2][3]
Em 2000 Rose começou a trabalhar em sua carreira solo, tendo seu trabalho indicado para três prêmios Nammy (Native American Music Awards) como Melhor Gravação Histórica, Canção do Ano e Melhor Produtor. Em 2002 Rose fez o show de abertura do evento anual do 5° Native American Music Awards apresentado no Marcus Amphitheatre, em Milwaukee. Naquele ano ganhou o prêmio Nammy de Melhor Gravação Histórica.[1][2]
Em agosto de 2002 mudou-se para Richmond, que ele descreveu como "a próxima cidade do Sul em ascensão". Em 12 de janeiro de 2005 doou o disco de ouro pelo hit Y.M.C.A. ao National Museum of the American Indian em Washington, DC.
Rose apareceu nos seguintes filmes: Can't Stop the Music (1980), The Best of Village People (1993) e Feathers and Leathers: The Story of the Village People (1999). Ele também participou do documentário de 2000 Village People: E! True Hollywood Story.[1][2]
Rose e o grupo Village People levantaram milhões de dólares para instituições de caridade. Entre elas o American Indian College Fund e instituições de prevenção à AIDS. Rose foi membro do Conselho de Administração da Sixuvus Ltd, do Conselho Consultivo da Native American Music Association, do LARAS-Latin Grammys e do Winter Music Conference.[1][2]
Em 2006, Rose apareceu como um concorrente no relançamento da I've Got a Secret. Ele atualmente vive em Asbury Park, New Jersey.[1]