Fernando Bermudes | |
---|---|
Conde de Cea | |
Nascimento | |
Morte | 978 |
Elvira Díaz de Saldanha | |
Descendência | Ver Descendência |
Pai | Bermudo Nunes |
Mãe | Argilo |
Fernando Bermudes (em castelhano: Fernando Bermúdez; m.978) foi um nobre do Reino de Leão, o segundo conde de Cea, e membro da maís alta nobreza. Foi filho de Bermudo Nunes, conde de Cea, e de sua esposa Argilo, e o pai de uma rainha de Pamplona. Tinha vários irmãos, incluindo a condessa Froiloba Bermudes, esposa do conde Munio Flaínez, os bisavós do Cid e de Jimena Díaz.
Como primogênito, herdou ativos substanciais de seu pai e de seu tio Oveco Nunes, bispo de Leão. Seus primeiros anos da vida pública foram passados no Reino das Astúrias onde tinha várias propriedades, alguns doadas por Urraca, viúva do rei Fruela II, e seus filhos os infantes Ramiro e Ordonho Froilaz, como registrado em um inventário datado 976 de várias propriedades em Naptavlio, provavelmente doadas por ter apoiado os filhos do rei Fruela e têm sido cúmplices na rebelião do ano 932 contra o rei Ramiro II quem forçou a Fernão para retornar as igrejas de San Vicente e Santa Eulalia de Triongo a Catedral de Oviedo.[1] No entanto, suas relaçãos com a casa real asturleonesa melhoraram depois com Ordonho III o sucessor de Ramiro. Figura pela primeira vez em 960 ostentando a dignidade condal. Foi mordomo-mor do rei Ramiro III e como rico-homem figura freqüentemente na cúria régia roborando diplomas reais.[2]
Casou com Elvira Diaz, filha de Diogo Muñoz, conde em Saldaña, e de Tigridia, de quem teve cinco filhos:[3]