Fernando Távora | |
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Nome completo | Fernando Luís Cardoso Meneses de Tavares e Távora |
Nascimento | 25 de agosto de 1923 Porto |
Morte | 3 de setembro de 2005 (82 anos) Matosinhos |
Nacionalidade | português |
Ocupação | Arquiteto Professor Ensaísta |
Movimento | Modernismo |
Fernando Luís Cardoso Meneses de Tavares e Távora (Porto, 25 de agosto de 1923 – Matosinhos, 3 de setembro de 2005) foi um arquiteto português[1] estabelecido no Porto, diplomado pela Escola de Belas-Artes do Porto em Arquitetura no ano de 1952.[1]
No âmbito pedagógico, a sua ação foi muito relevante na afirmação do curso de Arquitetura da Escola Superior de Belas Artes do Porto (mais tarde Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto) e no curso de Arquitetura do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (DARQ-FCTUC) - que apoiou a construir no final da década de 1980, em colaboração com Alexandre Alves Costa, Domingos Tavares e Raul Hestnes Ferreira.
Membro da Organização dos Arquitectos Modernos, introduziu, em associação com outros arquitetos (ver também Iniciativas Culturais Arte e Técnica (ICAT)) e a partir do fim dos anos 40, uma reflexão que não tinha precedente em Portugal sobre o corolário social da arquitetura, em oposição às realizações e aos discursos oficiais da época.
Como criador de uma nova lógica de construção, deu transversal ênfase às paisagens originais, utilizando-as como dados culturais que deverão ser integrados no diálogo com a arquitetura.[carece de fontes]
Álvaro Siza Vieira estagiou no seu atelier.
Existe um documentário da RTP, com guião de António Silva e realização de Cristina Antunes, que lhe é dedicado.
Hoje existe um prémio de arquitetura com o seu nome - Prémio Fernando Távora.[2]
A 9 de junho de 1993, foi agraciado com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.[3]