Filipe van Artevelde | |
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A morte de Filipe van Artevelde na Batalha de Roosebeke em História ilustrada da Bélgica, 1885 | |
Nascimento | 1340 Gante |
Morte | 27 de novembro de 1382 (41–42 anos) Batalha de Roosebeke |
Progenitores | |
Ocupação | militar, político |
Causa da morte | morto em combate |
Filipe van Artevelde ⓘ (Gante, 18 de julho de 1340 – Westrozebeke, 27 de novembro de 1382), em 1382, assumiu a liderança da Revolta dos Tecelões de Gante.
Filipe era o filho mais novo de Jacob van Artevelde, e afilhado da rainha Filipa da Inglaterra, que o segurou nos braços em seu batismo. Viveu no anonimato até 1381 e, em 24 de janeiro de 1382, assumiu a liderança da Revolta dos Tecelões de Gante, em um contexto, no qual, a cidade de Gante estava cercada por tropas leais ao Conde de Flandres.[1] Seu nome despertou entusiasmo geral.[2]
Em 3 de maio de 1382, impôs uma contundente derrota ao Conde de Flandres, que fez com que os revoltosos tomassem o controle de Bruges e de outras cidades do Condado de Flandre.[3]
Porém, a França assumiu a causa do Conde de Flandres, e um exército francês atravessou a fronteira, comandado pelo jovem rei Carlos VI em pessoa. Artevelde avançou para enfrentar o inimigo à frente de um exército burguês de cerca de cinquenta mil flamengos. Em 27 de novembro de 1382, os exércitos se encontraram em Roosebeke, perto de Courtrai, e os flamengos foram derrotados após sofrerem muitas baixas, o próprio Filipe estava entre os mortos. Seu corpo foi exibido diante do rei francês Carlos VI e depois pendurado em uma árvore.[4] Após sua morte, o comando de Gante foi retomado por Frans Ackerman.
Sua vida foi comemorada em uma peça trágica para o teatro, Philip van Artevelde, escrita pelo dramaturgo inglês Henry Taylor, em 1834.[5]