Francisco Lloris y de Borja | |
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Cardeal da Santa Igreja Romana | |
Arcebispo de Trani Patriarca Latino de Constantinopla Bispo de Elne | |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Diocese de Elne |
Nomeação | 6 de setembro de 1499 |
Predecessor | Cesar Borja |
Sucessor | Jaime Serra i Cau |
Mandato | 1499 – 1506 |
Ordenação e nomeação | |
Nomeação episcopal | 19 de março de 1498 |
Nomeado arcebispo | 9 de agosto de 1503 |
Nomeado Patriarca | 9 de agosto de 1503 |
Cardinalato | |
Criação | 31 de maio de 1503 por Papa Alexandre VI |
Ordem | Cardeal-diácono |
Título | Santa Sabina (1503-1505) Santa Maria Nova (1505-1506) |
Brasão | ![]() |
Dados pessoais | |
Nascimento | Valência 1470 |
Morte | Roma 22 de julho de 1506 (36 anos) |
Nacionalidade | espanhol |
Progenitores | Mãe: Isabel de Borja i Navarro de Alpicat Pai: Perot-Jàfer de Lloris |
Funções exercidas | -Bispo de Terni (1498-1499) |
Sepultado | Basílica de São Pedro |
dados em catholic-hierarchy.org Cardeais Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo | |
Francisco Galcerán de Lloris y de Borja (Valência, cerca de 1470 – Roma, 22 de julho de 1506) foi um cardeal espanhol da Igreja Católica, membro da poderosa Casa de Borja, que foi arcebispo de Trani, patriarca latino de Constantinopla e bispo de Elne.
Era filho de Perot-Jàfer de Lloris e Isabel de Borja i Navarro de Alpicat, assim, por parte materna, era um Borja, sobrinho-neto do Papa Alexandre VI e sobrinho do cardeal Juan de Borja Llançol de Romaní, el mayor. Ficou conhecido ao longo da vida também pelo apelido de Cardeal de Elne.[1][2][3]
Borja foi tesoureiro do cardeal Rodrigo Borja, seu tio-avô. Em 1498 foi nomeado bispo da diocese de Terni, sucedendo ao falecido Giovanni di Fonsalida,[4] mas no ano seguinte renunciou para ocupar a diocese de Elne,[a] que havia ficado vaga pela secularização do seu bispo Cesar Borja.[5][6] Nunca residiu em qualquer uma dessas sés, as governando através de vigários, mas em Roma.[b] Em 5 de maio de 1499, quando o Papa Alexandre VI foi à Basílica de Santa Maria Maior cercada pelos cardeais, o bispo Lloris liderou a procissão montado em um cavalo negro e liderando 1.500 soldados.[1]
Foi criado cardeal por seu tio-avô no Consistório em 31 de maio de 1503, recebendo o título de cardeal-diácono de Santa Sabina em 12 de junho do mesmo ano. Ainda em 1503, foi promovido a arcebispo de Trani e Patriarca Latino de Constantinopla em 9 de agosto. Em 17 de dezembro de 1505, optou pelo título de Santa Maria Nova.[1][7]
Após a morte do cardeal Ascanio Sforza, o Papa Júlio II o nomeou seu sucessor como abade in commendam de Santa María de Ripoll, mas ele não tomou posse: o rei Fernando II de Aragão, considerando a nomeação sua prerrogativa, ordenou a retenção dos rendimentos da abadia em favor de Frederico de Portugal, e Lloris morreu em 22 de julho de 1506[8][c] antes que o desacordo fosse resolvido.[9][10] Ele foi sepultado na capela de Calisto III na Basílica de São Pedro.[1]
Precedido por Giovanni di Fonsalida |
![]() Bispo de Terni 1498 — 1499 |
Sucedido por Ventura Bufalini |
Precedido por Cesar Borja |
![]() Bispo de Elne 1499 — 1506 |
Sucedido por Jaime Serra i Cau |
Precedido por Diego Hurtado de Mendoza y Quiñones |
![]() Cardeal-diácono de Santa Sabina 1503 — 1505 |
Sucedido por Fazio Giovanni Santori |
Precedido por Juan Castellar y de Borja |
![]() Arcebispo de Trani 1503 — 1506 |
Sucedido por Marco Vigerio della Rovere, O.F.M. Conv. |
Precedido por Juan de Borja Lanzol de Romaní |
![]() Patriarca Latino de Constantinopla 1503 — 1506 |
Sucedido por Marco Cornaro |
Precedido por Raymond Pérault |
![]() Cardeal-diácono de Santa Maria Nova 1505 — 1506 |
Sucedido por Sigismondo Gonzaga |