Freelancer | |
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Proprietário(s) | Freelancer International Pty Limited |
Requer pagamento? | Sim |
Gênero | Mercado freelancer |
Idioma(s) | Inglês |
Lançamento | 2009 |
Sede | ![]() |
Endereço eletrônico | www |
Estado atual | Ativo |
Freelancer é um website australiano de mercado freelancer. Nele, empregadores podem postar trabalhos que serão finalizador por freelancers. Fundado em 2009, sua sede localiza-se em Sydney, Austrália, porém também possui escritórios em Vancouver, Londres, Buenos Aires, Manila e Jacarta.[1]
Freelancer funciona como um mercado que conecta o empregador com o empregado. Nele, o empregador posta o trabalho, e os empregados se oferecem para realizá-lo, em um processo de competição. Também é possível criar concursos, onde um prêmio é oferecido como recompensa.[2] Ambos empregador e empregado precisam estar cadastrados no site. A conta padrão é grátis, porém o uso do site é limitado. Há outros tipos possíveis de contas disponíveis. O site recebe uma taxa de 10% pelo trabalho, porém em outras contas, a taxa é reduzida para 5%.[3]
Em 2016, a maior parte dos usuários vêm da Índia, Estados Unidos, Paquistão e do Reino Unido, porém o site atua em 247 países, regiões e territórios. As categorias de trabalho mais buscadas eram TI e software (34%), mídia e arquitetura (31%) e escrita e conteúdo (13%).[1][4]
O Freelancer adquiriu muitos mercados de crowdsourcing, incluindo Get A Freelancer, EUFreelance (fundado na Suécia por Magnus Tibell em 2004),[5] Scriptlance (fundado no Canadá por Rene Trescases em 2001), um dos pioneiros no mercado de freelancing,[6] Freelancer.de Booking Center (Alemanha), Freelancer.co.uk (Reino Unido),[7] Webmaster-talk.com (EUA), um fórum para webmasters,[8] e vWorker (fundado por Ippolito nos EUA).[9]
O site passou a operar nas Filipinas em 2011,[10] Índia e Singapura em 2012[11] e América Latina em 2013.[12]
Em 2 de abril de 2014, Freelancer adquiriu o mercado digital Fantero (Ucrânia).[13] No mesmo mês, ela adquiriu o mercado The Warrior Forum.[14]
Em abril de 2015, a Freelancer adquiriu a empresa americana Escrow.com.[15]
Em dezembro de 2016, a Freelancer adquiriu o mercado brasileiro Prolancer e o espanhol Nubelo.[16]
A Freelancer tentou entrar no ramo de fretagem através da subsidiária Freight.com. Ela adquiriu a Channel 40 em 2018 e Loadshift em 2021.[17]
Em dezembro de 2015, o Gabinete do Comissário de Informação Australiano (em inglês: OIAC) considerou a Freelancer culpada pela quebra do Privacy Act 1988 por publicar informações privadas, como endereços IP e pseudnônimos, em sites como a Wikipédia de um indivíduo que abriu um blog e escreveu diversos comentários negativos sobre a empresa. A Freelancer foi condenada a pagar AU$ 20 milhões, escrever um pedido de desculpas e a prover treinamento adicional para seus empregados de como lidar com dados privados. A empresa anunciou que recorreria da decisão.[18][19][20]
Em março de 2018, a União Europeia acusou a Freelancer de negligenciar os dados privados dos usuários, em violação da lei australiana e europeia.[21][22]