Gaston Berger | |
---|---|
Nascimento | 1 de outubro de 1896 São Luís (French Senegal) |
Morte | 13 de novembro de 1960 (64 anos) Longjumeau (França) |
Cidadania | França |
Filho(a)(s) | Maurice Béjart |
Alma mater |
|
Ocupação | filósofo |
Orientador(a)(es/s) | Maurice Blondel |
Causa da morte | acidente rodoviário |
Gaston Berger (1 de outubro de 1896 em São Luís, Senegal - 13 novembro de 1960, Longjumeau) foi um filósofo, futurólogo e membro do alto escalão do governo francês.
É conhecido principalmente por seus estudos sobre Edmund Husserl, seus trabalhos sobre caracterologia e por ter participado da criação do INSA Lyon. Ele é o inventor do termo prospectiva, que significa “estudo dos futuros possíveis” e da antropologia prospectiva, que ele define como a ciência do homem por vir.
Gaston Berger Nasceu no Senegal, então colônia francesa. Ele seguiu seus estudos primários e secundários no Lycée de Perpignan. O divórcio dos pais o levou a trabalhar desde os 14 anos.[1]
Na véspera de seu aniversário de 18 anos, Gaston Berger antecipa o chamado e se alista voluntariamente no exército francês, por onde permaneceu durante cinco anos. Passou quase três anos em várias frentes, participou da campanha oriental, da Grécia aos Dardanelos. Ele voltou como oficial e condecorado com a Cruz de Guerra. Depois da guerra, voltou ao lagar onde trabalhou em Marselha, tornando-se gerente.[2]
Aos 25 anos, apaixonado pela filosofia, decidiu retomar os estudos e se preparar para o bacharelado no Lycée Thiers, onde deu início a sua bem-sucedida e diversificada carreira intelectual. Na década de 1930, exerce simultaneamente a atividade de administrador de empresas, a de diretor de estudos filosóficos e a redação de sua tese sobre Husserl.[1]
Gaston Berger faleceu em um acidente automobilístico em 1960. Ele era pai do coreógrafo Maurice Béjart.[2]