Gianluigi Nuzzi (Milão, 3 de junho de 1969) é um jornalista investigativo italiano, escritor freelancer e autor[1] de dois livros sobre o Vaticano, traduzido em quatorze línguas, Vaticano SA,[2] um best-seller publicado em 2009, em que ele estabelece os assuntos financeiros da Santa Sé sob o microscópio.
Também publicou em 2012 o livro Sua Santidade, as Cartas Secretas de Bento XVI,[3] em que apresenta documentos da colecção particular do Papa, que foram trazidos a ele pelo seu criado, Gabriele Paolo[4] e, provavelmente, de outras fontes." Dentro da Guarda Suíça e da polícia papal, houve rumores de que era o serviço de inteligência italiano a adquirir as provas incriminatórias. Paolo Gabriele foi condenado por roubar documentos do Papa e depois perdoado.
As informações que constam do livro publicado em 2012, teriam sido fornecidas a Nuzzi por uma fonte do próprio Vaticano, e estabelecem ligações entre a Igreja Católica e poderes políticos em todo o mundo. Há citações como a existência dos serviços secretos no Vaticano, lavagens de dinheiro operadas pelos negócios da Igreja Católica com o Banco do Vaticano, a influência da igreja na política da Itália, citando, inclusive, Silvio Berlusconi, as divergências e disputas internas, o dinheiro que a igreja recebe com a pornografia, entre outros temas.[5]