Kleina na Chapecoense em 2022 | ||
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Gilson Kleina | |
Data de nasc. | 30 de março de 1968 (56 anos) | |
Local de nasc. | Curitiba, Paraná, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Apelido | Fred Flintstone Ulisses Costa | |
Informações profissionais | ||
Período em atividade | 1997–presente | |
Clube atual | Cascavel | |
Função | treinador | |
Times/clubes que treinou | ||
2002–2003 2003 2003–2004 2004 2005 2005 2005 2005 2006 2006 2006 2007 2007 2007 2007–2008 2009 2009 2010 2010 2010 2011–2012 2012–2014 2014 2015 2016 2016–2017 2017 2017–2018 2018 2019 2019–2020 2020 2021–2022 2022 2022 2023 2024–2024 2024- |
Villa Nova Iraty Criciúma Paraná Iraty Caldense Cianorte Paysandu Cianorte Coruripe Sampaio Corrêa Gama Ipatinga Paraná Caxias Vila Nova Duque de Caxias Boavista-RJ Ipatinga Duque de Caxias Ponte Preta Palmeiras Bahia Avaí Coritiba Goiás Ponte Preta Chapecoense Ponte Preta Criciúma Ponte Preta Náutico Ponte Preta Chapecoense Brusque Portuguesa Azuriz Cascavel |
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Última atualização: 28 de abril de 2024 |
Gilson Kleina (Curitiba, 30 de março de 1968) é um treinador de futebol brasileiro. Atualmente comanda o Cascavel.[1]
Iniciou sua carreira como auxiliar técnico de Abel Braga, no Coritiba, no Olympique de Marseille, no Atlético Mineiro e no Botafogo.
Já treinou vários clubes como: Villa Nova, Iraty, Criciúma, Paraná Clube; Caldense, Cianorte, Paysandu, Coruripe, Gama; Sampaio Corrêa; Ipatinga, Caxias e ultimamente esteve no Vila Nova, Duque de Caxias, Boavista-RJ e novamente no Ipatinga.
No Duque de Caxias, recuperou o clube de situações ruins e foi ídolo da torcida do tricolor da Baixada Fluminense.
Posteriormente, assumiu em 2010 o comando da Ponte Preta, equipe de Campinas, cidade localizada no interior do estado de São Paulo.
Em março de 2011, chegou a ser anunciado como novo comandante do Fluminense,[2] mas recusou o convite e continuou no clube campineiro.
No dia 19 de novembro de 2011, levou a Ponte Preta de volta a Série A do Brasileirão, após 6 anos, em um jogo ganho por 4-1 diante da equipe do ABC de Natal em Campinas.
No ano seguinte, levou a Ponte Preta às semifinais do Campeonato Paulista. Saiu da Ponte em setembro de 2012, chamado de traidor e mercenário pela torcida por ter deixado o time no meio do Campeonato Brasileiro e ter aceitado proposta do Palmeiras por questões financeiras.[carece de fontes]
Em setembro de 2012, assinou contrato até o fim de 2013 com o Palmeiras, em substituição a Luiz Felipe Scolari, que foi demitido devido a maus resultados.[3] Ao assumir o comando do alviverde, o clube encontrava-se na penúltima colocação do Campeonato Brasileiro, com apenas 20 pontos conquistados em 25 rodadas.[4] Sua estreia foi contra o Figueirense, em Santa Catarina, onde o Palmeiras venceu por 3–1.[5]
O Palmeiras engatou uma boa sequência de vitórias,[6] vencendo a Ponte Preta pelo Campeonato Brasileiro[7] e o Millonarios pela primeira partida das oitavas-de-final da Copa Sul-Americana de 2012.[8] Entretanto, após uma derrota para o São Paulo pelo Brasileiro, o Palmeiras entrou em mais uma espiral de maus resultados, foi eliminado da Sul-Americana,[9] e não conseguiu mais se recuperar no Brasileiro,[6] sendo rebaixado para a Série B de 2013 após empate contra o Flamengo na antepenúltima rodada.[10]
"Trabalhar no Palmeiras é igual morar em Israel. Ao primeiro toque da sirene, você já tem que ficar alerta para ver o que vai acontecer."
Kleina, em 2013, sobre treinar o Palmeiras[11]
Apesar do rebaixamento, Kleina permaneceu no Palmeiras para a reestruturação do clube para o ano de 2013. Em março, pela primeira fase do Campeonato Paulista, o clube sofreu uma derrota vexatória para o Mirassol. O treinador, entretanto, foi respaldado pelo então presidente do Palmeiras, Paulo Nobre.[12]
Embora com um elenco limitado, Kleina conseguiu classificar o Palmeiras à fase eliminatória do Campeonato Paulista e da Libertadores.[13] Entretanto, foi eliminado pelo Santos[14] e Tijuana, respectivamente.[15]
Com um elenco levemente reforçado após a parada para a Copa das Confederações de 2013,[16] Kleina fez o Palmeiras conseguir bons resultados na Série B e manter-se entre os primeiros colocados durante boa parte do torneio. Conseguiu o acesso à primeira divisão em outubro, ao empatar com o São Caetano em casa.[17] Sagrou-se campeão com o Alviverde semanas depois, em novembro, ao vencer o Boa Esporte, na antepenúltima rodada.[18]
Mesmo com a boa campanha na Série B, o técnico não era a prioridade da diretoria para comandar o Palmeiras no ano do centenário.[19] O clube chegou a negociar com o técnico argentino Marcelo Bielsa, mas o alto salário exigido pelo técnico não foi aceito pela cúpula Alviverde.[19] Após o fracasso com Bielsa, a diretoria procurou Kleina e ofereceu um contrato por produtividade, no qual, o salário seria inferior aos oferecidos no mercado, porém, se alcançasse os objetivos estipulados pela diretoria, poderia aumentar.[19] Após longa reunião sobre discussões de salários, Kleina e Palmeiras chegaram a um denominador comum e o treinador assinou sua renovação até o fim de 2014.[19]
Completou 100 jogos comandando o Palmeiras no dia 30 de março, em partida das semifinais do Campeonato Paulista diante do Ituano, onde o Palmeiras foi derrotado por 1–0 e eliminado da competição.[20]
Em 8 de maio, após derrota para o Sampaio Corrêa, do Maranhão, pela Copa do Brasil, Kleina foi demitido do Palmeiras.[21]
Acertou com Bahia, após dias de indefinição.[22]
Gilson Kleina entrou em um acordo com a diretoria do Bahia e deixou o clube no penúltimo colocado e com 39% de aproveitamento.[23]
Em 24 de março de 2015, Gilson Kleina é contratado para tentar livrar o Avaí da lanterna do quadrangular do Campeonato Catarinense.[24]
No dia 10 de novembro de 2015, após 7 partidas sem vencer pelo Campeonato Brasileiro, e com a equipe ameaçada de rebaixamento, Gilson Kleina foi demitido.[25]
No dia 11 de dezembro de 2015, Gilson Kleina é oficializado como novo treinador do Coritiba para a temporada de 2016.[26]
No dia 1 de junho de 2016 Gilson Kleina é demitido do Coritiba após uma derrota de 4 x 3 para Chapecoense na Vila Capanema, pela 5ª rodada do Campeonato Brasileiro.[27]
Em 4 de setembro de 2016, Gilson Kleina acertou com o Goiás para comandar a equipe no restante da temporada, .[28] salvando-a do rebaixamento para a série C. No dia 23 de novembro de 2016, Gilson Kleina acertou sua renovação com Goiás para 2017.[29]
Em 23 de março de 2017 foi contratado pela Ponte Preta.[30] Foi demitido em 16 de setembro de 2017 após uma derrota em pleno Moisés Lucarelli para o Atlético Goianiense pelo Campeonato Brasileiro.[31]
Em 16 de outubro de 2017, foi anunciado como novo treinador da Chapecoense.[32]
Em 6 de agosto, após o empate com o Sport, foi demitido do clube.[33]
Em 14 de agosto de 2020, foi anunciado como novo treinador do Náutico.[34] Rescindiu seu contrato em novembro.[35]
Em maio de 2021, Kleina foi anunciado como técnico da Ponte Preta para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro de 2021.[36] Foi demitido em fevereiro de 2022, após derrota por 0—3 no Derby Campineiro pelo Campeonato Paulista; foi a quinta passagem do treinador pela equipe.[37]
No dia 20 de março de 2022, Kleina foi apresentado como novo treinador da equipe da Chapecoense.[38] Foi demitido em 5 de julho de 2022 após ser goleado por 3 x 0 em casa para o Londrina que piorou ainda mais a situação do clube deixando-o em 15º lugar.[39] Foram 16 partidas, com 4 vitórias, 6 empates e 6 derrotas.[39]
No dia 1º de setembro de 2022, foi contratado pelo Brusque.[40] Após o rebaixamento à série C do Campeonato Brasileiro, o clube decidiu não renovar seu vínculo.[41]
Em 31 de janeiro de 2023, a Portuguesa anunciou a sua contratação, um dia após a demissão de Mazola Júnior.[42] No dia 17 de abril de 2023, foi oficilizada sua saída.[43]
No dia 20 de novembro de 2023 foi anunciada sua contratação pelo Azuriz para a temporada 2024, em substituição à Itamar Schülle.[44]
Em 23 de maio de 2024 foi contratado pelo FC Cascavel para comandar o clube na Série D.[45]
Atualizado até 11 de março de 2024
Equipe | Jogos | Vitórias | Empates | Derrotas | Aproveitamento |
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Villa Nova | 16 | 7 | 3 | 6 | 50% |
Criciúma | 52 | 19 | 10 | 23 | 42.95% |
Paraná | 24 | 4 | 3 | 17 | 20.83% |
Caldense | 27 | 9 | 9 | 9 | 44.44% |
Paysandu | 16 | 4 | 3 | 9 | 31.25% |
Sampaio Corrêa | 2 | 0 | 1 | 1 | 16.67% |
Ipatinga | 32 | 8 | 10 | 14 | 35.42% |
Caxias | 2 | 0 | 2 | 0 | 33.33% |
Iraty | 0 | 0 | 0 | 0 | Divisão por zero% |
Duque de Caxias | 68 | 28 | 14 | 26 | 48.04% |
Ponte Preta | 230 | 89 | 65 | 76 | 48.12% |
Palmeiras | 105 | 56 | 20 | 29 | 59.68% |
Bahia | 23 | 6 | 7 | 10 | 36.23% |
Avaí | 39 | 13 | 8 | 18 | 40.17% |
Coritiba | 29 | 13 | 5 | 11 | 50.57% |
Goiás | 29 | 14 | 7 | 8 | 56.32% |
Chapecoense | 66 | 25 | 26 | 15 | 51.01% |
Nautico | 18 | 4 | 6 | 8 | 33.33% |
Brusque | 11 | 1 | 3 | 7 | 18.18% |
Portuguesa | 8 | 1 | 3 | 4 | 25% |
Azuriz | 12 | 4 | 3 | 5 | 41.67% |
Total | 809 | 305 | 208 | 296 | 46.27% |
Precedido por Lori Sandri Marcelo Chamusca |
Treinador do Criciúma 2003 2019 |
Sucedido por Doriva Waguinho Dias |
Precedido por Saulo de Freitas Zetti |
Treinador do Paraná 2004 2007 |
Sucedido por Paulo Campos Saulo de Freitas |
Precedido por Rodney Gonçalves Joelton Urtiga (interino) |
Treinador do Duque de Caxias 2009 2010 |
Sucedido por Álvaro Miranda Arthur Bernardes |
Precedido por Givanildo Oliveira Felipe Moreira (interino) Marcelo Chamusca Jorginho Fábio Moreno (interino) |
Treinador da Ponte Preta 2011–2012 2017 2018 2019–2020 2021–2022 |
Sucedido por Guto Ferreira Eduardo Baptista Mazola Júnior João Brigatti Hélio dos Anjos |
Precedido por Luiz Felipe Scolari |
Treinador do Palmeiras 2012–2014 |
Sucedido por Ricardo Gareca |
Precedido por Marquinhos Santos |
Treinador do Bahia 2014 |
Sucedido por Charles Fabian (interino) |
Precedido por Geninho |
Técnico do Avaí 2015 |
Sucedido por Raul Cabral (interino) |
Precedido por Pachequinho (interino) |
Treinador do Coritiba 2016 |
Sucedido por Pachequinho (interino) |
Precedido por Leonardo Condé |
Treinador do Goiás 2016–2017 |
Sucedido por Sílvio Criciúma (interino) |
Precedido por Emerson Cris (interino) Bolívar (interino) |
Treinador da Chapecoense 2017–2018 2022 |
Sucedido por Guto Ferreira Bolívar (interino) |
Precedido por Dudu Capixaba (interino) |
Treinador do Náutico 2020 |
Sucedido por Hélio dos Anjos |
Precedido por Luan Carlos |
Treinador do Brusque 2022 |
Sucedido por Luizinho Lopes |
Precedido por Mazola Júnior |
Treinador da Portuguesa 2023 |
Sucedido por Leandro Zago |
Precedido por Tcheco |
Treinador do Azuriz 2024– |
Sucedido por – |