Giovanni Battista Mellini | |
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Cardeal da Santa Igreja Romana | |
Bispo de Urbino | |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Dicoese de Urbino |
Nomeação | 27 de abril de 1468 |
Predecessor | Girolamo Staccoli |
Sucessor | Lazzaro Racanelli, O.P. |
Mandato | 1468-1478 |
Ordenação e nomeação | |
Nomeação episcopal | 27 de abril de 1468 |
Cardinalato | |
Criação | 18 de dezembro de 1476 por Papa Sisto IV |
Ordem | Cardeal-presbítero |
Título | Santos Nereu e Aquileu |
Dados pessoais | |
Nascimento | Roma ca. 9 de junho de 1405 |
Morte | Roma 24 de julho de 1478 (73 anos) |
Nacionalidade | italiano |
dados em catholic-hierarchy.org Cardeais Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo |
Giovanni Battista Mellini (Roma, 9 de junho de 1405 – 24 de julho de 1478) foi um cardeal italiano da Igreja Católica, que foi bispo de Urbino.
A família vivia no bairro de Parione, perto da casa com uma torre que dá nome à atual Via di Tor Millina e possuía casas no que hoje é a Via di Santa Maria dell'Anima, então Via Millina. A família Mellini pertencia ao grupo social emergente dos bovattieri, comerciantes de alimentos e gado, que no século XIV formaram a base do surgimento de famílias romanas de origem popular.[1] Outros cardeais da família foram Giovanni Garzia Millini (1606), Savo Millini (1681) e Mario Millini (1747).[2]
Aos sete anos de idade, foi criado cônego da Basílica de São João de Latrão pelo antipapa João XXIII. Foi então iniciado, com o apoio financeiro do Papa Martinho V, a estudar direito canônico na Universidade de Perúgia, que acolheu muitas famílias romanas.[1][2]
Nomeado Abbreviatore de parco maggiore no pontificado do Papa Eugênio IV, renunciou ao cargo de cônego no pontificado do Papa Nicolau V, que o nomeou ecônomo da Basílica de São Pedro e lhe ofereceu as sés de Anagni e Sutri, que ele recusou. Tido em alta estima pelo papa, provavelmente teria sido criado cardeal se não fosse a conspiração de Stefano Porcari contra o papa em 1453, fato que retirou a possibilidade de um cardeal de uma família romana. Durante o pontificado do Papa Calisto III, participou, na comitiva do cardeal Alain de Coëtivy, da legação na França para promover a cruzada. Parece que naquela ocasião ele ganhou a confiança do rei Carlos VII, que o nomeou seu procurador em Roma.[1][2]
Depois da eleição do Papa Pio II, coordenou a transferência da Chancelaria Apostólica para Roma em 1459, por ocasião do Concílio de Mântua, e então exerceu o cargo de corretor das cartas apostólicas. Ele continuou a cuidar do trabalho de restauração e conservação na Basílica de São Pedro durante o pontificado do Papa Paulo II. Em 1466, com a morte do bispo de Treviso, Teodoro Lelli, entrou no delicado ofício do Tribunal da Assinatura Apostólica, tornando-se um dos colaboradores próximos de Paulo II, que o nomeou referendário e depois datário.[1][2]
Em 27 de abril de 1468, foi eleito bispo de Urbino. Contudo, continuou a residir em Roma e deixou as funções do cargo para os procuradores e vigários.[1][2][3]
Foi criado cardeal pelo Papa Sisto IV no Consistório em 18 de dezembro de 1476, recebendo o o chapéu vermelho e o título de cardeal-presbítero de Santos Nereu e Aquileu em 30 de dezembro.[2][3]
Em 1 de janeiro de 1477, foi nomeado legado em Milão e Lombardia com plenos poderes para manter a paz após a morte do duque Galeazzo Maria Sforza, que havia morrido em 26 de dezembro de 1476; partiu para sua legação em 27 de janeiro de 1477 e retornou em 9 de maio do mesmo ano.[1][2]
No verão de 1478, quando a peste eclodiu em Roma, retirou-se para a villa da família em Monte Mario, mas as precauções não o salvaram do contágio e, após uma breve doença, morreu em 21 de julho de 1478.[1][2]
Precedido por Girolamo Staccoli |
Bispo de Urbino 1468 — 1478 |
Sucedido por Lazzaro Racanelli, O.P. |
Precedido por Giovanni Arcimboldi |
Cardeal-presbítero de Santos Nereu e Aquileu 1476 — 1478 |
Sucedido por Cosma Migliorati Orsini, O.S.B. |