Glândulas uterinas | |
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Identificadores | |
Latim | glandulae uterinae |
Dorlands/Elsevier | ] |
As glândulas uterinas ou glândulas endometriais são glândulas tubulares, revestidas por epitélio colunar ciliado, encontradas na camada funcional do endométrio que reveste o útero.[1] Sua aparência varia durante o ciclo menstrual. Durante a fase proliferativa, as glândulas uterinas parecem longas devido à secreção de estrogênio pelos ovários. Durante a fase secretora, as glândulas uterinas tornam-se muito enroladas com lumens largos e produzem uma secreção rica em glicogênio. Essa alteração corresponde a um aumento no fluxo sanguíneo para as artérias em espiral devido ao aumento da secreção de progesterona do corpo lúteo. Durante a fase pré-menstrual, a secreção de progesterona diminui à medida que o corpo lúteo degenera, o que resulta em diminuição do fluxo sanguíneo para as artérias espirais. A camada funcional do útero que contém as glândulas torna-se necrótica e, eventualmente, se desprende durante a fase menstrual do ciclo.
São de tamanho pequeno no útero não impregnado, mas logo após a impregnação tornam-se aumentados e alongados, apresentando uma aparência contorcida ou ondulada.
As glândulas uterinas sintetizam ou transportam e secretam substâncias essenciais para a sobrevivência e desenvolvimento do embrião ou feto e membranas extraembrionárias associadas.[2]
Alguns componentes secretores das glândulas uterinas são absorvidos pelo saco vitelino secundário que reveste a cavidade exocelômica durante a gravidez e podem, assim, auxiliar no fornecimento de nutrição fetal.[3]