Hana Te Hemara (16 de fevereiro de 1940 – 10 de outubro de 1999)[1][2] foi uma proeminente activista e líder maori.
Te Hemara, descendente de Te Āti Awa e Ngāti Raukawa, era a sétima de 12 filhos,[1] nascida em Puketapu e educada no Convento Waitara.[3][4][5]
Ela cresceu em Mangakino, onde o seu pai trabalhava nas barragens de Karapiro e Mangakino[5] Mais tarde, ela trabalhou como telefonista em diversos lugares.[5][1]
Te Hemara começou a estudar na Universidade de Auckland em 1969[1] aos 30 anos, estudando política[5] e história da Nova Zelândia.[3] Esteve envolvida activamente com Ngā Tamatoa[5] e apoiou fortemente Tino Rangatiratanga, o renascimento da língua Māori e o movimento de protestos Māori em geral.[1][2][3][5]
Na década de 1970 Te Hemara foi um dos membros fundadores do Ngā Tamatoa, um grupo activista Maori.[3][6] O grupo organizou protestos em Waitangi.[7]
Em 14 de setembro de 1972 Te Hemara, juntamente com Titewhai Harawira, Rawiri Paratene e Syd Jackson,[8] apresentaram uma petição de mais de 30.000 assinaturas ao parlamento desafiando os políticos a priorizar a preservação da língua Māori.[3][9] Isso fez com que o dia fosse declarado Dia da Língua Maori. Três anos depois, foi expandido para a Semana da Língua Maori.[1][2][3][5][8][9][10]
Em 1979 Te Hemara ingressou no Departamento de Assuntos Māori com a Comissão da Língua Māori, como resultado do seu trabalho.[2][11] Ela formou a primeira Associação Profissional e Empresarial Māori em 1980 e organizou o Prémio Te Kopu Designers para designers Māori em 1984.[2][3][9]
Mais tarde Te Hemara viria a ganhar notoriedade em 1998, quando foi relatado que ela disse: "Mate um branco e torne-se um herói."[1][11] Te Hemara afirmou que o seu comentário foi tirado do contexto.[2]
Te Hemara casou-se com Syd Jackson em 1961.[3][5] Ela morreu em Auckland a 10 de outubro de 1999, aos 59 anos.[1][2][11]